
16 de Maio de 2025 postado por Paola Zanon
Acostumado a ser o centro das atenções na NBA, o Los Angeles Lakers agora experimenta uma nova sensação: trabalhar silenciosamente e longe dos holofotes, já que tem muita coisa acontecendo na liga.
Se ano passado a franquia era o foco por causa da presença de Bronny James no Draft, este ano, as atenções estão voltadas para o principal prospecto da peneira: o jovem Cooper Flagg, que deve ter como destino o Dallas Mavericks, com a primeira escolha geral.
E até o momento, os movimentos feitos pelo front office —a extensão de contrato de Rob Pelinka e o anúncio de vaga para um preparador físico— estão longe de ofuscar tudo o que vem acontecendo.
Giannis Antetokounmpo está prestes a sair de Milwaukee, Kevin Durant está em busca de um novo destino e o Boston Celtics terá que aprender a se virar sem Jayson Tatum, que sofreu uma lesão grave nos Playoffs e deve demorar a voltar. Tudo isso chama muito mais atenção do que os movimentos feitos pelo Lakers até agora.
Lakers trabalha em silêncio, mas não em segredo
Não é segredo para ninguém que a maior necessidade do Lakers e prioridade para Rob Pelinka e JJ Redick é a contratação de um pivô de primeira linha. E é um consenso geral na NBA que essa, de fato, é a principal deficiência da equipe.
O front office, inclusive, só consideraria abrir mão de Austin Reaves por um jogador que satisfaça essa necessidade. Caso contrário, Pelinka deve oferecer um bom salário ao armador, que será um agente livre a partir de junho.
Quais pivôs estão no radar do Lakers?
As principais opções de negociação para o Lakers são Nic Claxton, do Brooklyn Nets, e Daniel Gafford, do Dallas Mavericks. Os dois, porém, têm ressalvas: Claxton é um pivô clássico, com proteção de aro e recepção de bolas, mas teve uma queda de rendimento nos dois últimos anos.
Gafford, por sua vez, não deve receber um aumento em Dallas e pode procurar um novo destino, o problema é que Nico Harisson dificilmente negociaria de novo com Pelinka, dada a péssima reação da torcida diante da troca de Luka Doncic em fevereiro.
E as moedas de troca do Lakers também não são muitas: uma escolha de primeira rodada no Draft de 2031 e Dalton Knecht. Para piorar a situação, as opções na Free Agency são escassas e ainda incluem Jaxson Hayes, que não está pronto para ser um pivô de titular e longe de ser um pivô de primeira linha.
Sendo assim, uma escolha bastante sensata seria aguardar o resultado do Draft, em junho. O jovem pivô Khaman Maluach tem potencial e dificilmente será deixado de lado, o que pode movimentar bastante o mercado da NBA e deixar outros pivôs mais abertos a novos destinos.
Então, apesar de não parecer, o Lakers está, sim, se mexendo ao criar estratégias. A única diferença é que não há holofotes em cima disso.