"Sabíamos que ele seria agressivo", disse o armador do Jazz, Ronnie Brewer, primeira opção defensiva em cima de Kobe. "Afinal, é isso que faz o Lakers ir em frente. Quando Kobe Bryant tem um jogo bom, geralmente eles tem sucesso", complementou. "Então, você tem que fazer de tudo e forçá-lo a tentar arremessos difíceis", analisou Ronnie. Isso foi algo que o Jazz fez no sábado. O que foi diferente é que, no jogo 3, o aproveitamento foi de 5 acertos em 24 tentativas, e, no último jogo, ele "converteu alguns dos arremessos que estavam sob marcação", usando as palavras de Brewer.
O técnico do Utah, Jerry Sloan, tem uma perspectiva diferente de como parar com o astro do Lakers. "Eu nunca disse que iríamos parar com Kobe Bryant", disse ele. "Sabia melhor que ninguém que não". Uma boa tática seria fazer com que Kobe trabalhasse bastante no setor defensivo, o que não permitiria que ele ficasse livre para somente atacar. "Kobe Bryant não teve que nos defender no sábado. Alguém tem que tentar algo, o homem dele", disse o técnico do Jazz, indiretamente citando Brewer no ataque. "Se isto não acontecer, ele fica dentro do círculo e nos força a ficar na zona, o que torna mais difícil de fazer o que desejamos", ressaltou ele, citando a inabilidade de Ronnie de converter arremessos longos para forçar Bryant a sair do garrafão e abrir espaços para as jogadas de Boozer.
Sloan realmente não gostou da forma como o Jazz assistiu a performance de Kobe, com muita marcação no um-a-um. "Eles nos tiraram do nosso jogo ofensivo, o que nos causou ansiedade para tentar fazê-lo", disse Jerry. "Todos tentaram fazer algo por conta própria, e isso é exatamente o que eles desejam", resmungou o técnico do Utah. "Nós não conseguimos acertar os arremessos de fora, e você tem que converter alguns deles contra eles, pois são muito altos e largos", complementou o Sloan. "É complicado ter que jogar dentro do garrafão o tempo todo", finalizou. Ronnie Brewer parece estar em sintonia com o pensamento de seu comandante. "Temos que continuar fazendo o que nos deu sucesso até então, que é levar a bola para dentro do garrafão e converter alguns arremessos", disse ele. "É responsabilidade dos alas converter os arremessos quando nossos jogadores no garrafão receberem marcação dupla ou quando D-Williams estiver muito pressionado", alertou Ronnie.
Mesmo assim, com todos estes deveres a fazer, fica aquele velho problema, pois, por vezes, mesmo marcado incessantemente, Kobe Bryant ainda consegue ter noites memoráveis, como se realmente não estivesse sendo marcado. "Ele estava convertendo arremessos contestados, na maioria do jogo, e, quando ele faz isso, é quando ele é Kobe Bryant", disse Korver, ala do Jazz. "Ele é um dos maiores jogadores do mundo, um dos melhores de todos os tempos", encerrou.
GO LAKERS GO!!!