Espalhe!
Definitivamente o clima não esta bom entre Andrew Bynum e o técnico Phil Jackson no Lakers. O jovem pivô está insatisfeito com o pouco tempo de jogo que recebe, já o Mestre Zen entende que Bynum precisa se doar mais no plano defensivo, tanto nos bloqueios quanto nos rebotes dentro do garrafão.
Na história da franquia, já tivemos muitos enredos parecidos, Kobe vs Shaq, Magic vs Paul Westhead, claro que em uma proporção bem maior do que a rusga atual. Aliás, outra diferença é que, nas duas primeiras situações descritas, a discussão verbal era acirrada, e na atual não ocorreu nem uma conversa sequer.
Andrew não retornou à quadra após ser substituído faltando 7:14 para o final do 3º período na partida número 2 das Finais de Conferência contra o Denver Nuggets no Staples Center. E não teve nada a ver com problemas de faltas, já que Bynum tinha somente uma cometida. Turnovers? Não, ele não teve um sequer. Jackson não gostou mesmo da falta de empenho do jovem pivô em uma jogada defensiva. O Lakers estava no ataque, e Bynum não recebeu o passe no garrafão. Além do mais, após o time do Nuggets recuperar a bola, ele não acompanhou Nenê, que correu para a cesta até sofrer falta de Kobe, que não conseguiu conter o pivô brasileiro que mesmo assim converteu dois pontos (Nenê errou o lance livre de bonificação).
Logo em seguida, Lamar Odom entrou no time e Bynum não voltou mais, terminando a noite com 4 arremessos convertidos em 8 tentativas em apenas 18 minutos. O descontentamento de Phil está aparente, mesmo com ele não desejando falar profundamente sobre o assunto nos treinos de sexta-feira. Ele apenas adiantou que Andrew não retornou à partida no 4º quarto pois o Denver veio com uma formação mais baixa, e que não garante todo o tempo de jogo para ele na partida de hoje à noite, a número 3 da série, agora no Colorado. "Eu não sei", disse ele sobre esta questão. "Veremos o que o próximo jogo nos reserva".
Bynum também não quis se prolongar muito sobre a situação. "Não há nada para ser dito", disse ele. "Apenas tenho que ir lá e jogar se me chamarem. Estou aqui para fazer o que desejam. Se é assim que meu trabalho será, então o farei", garantiu ele, que explicou que está mais desapontado do que com raiva, e irá falar com Jackson apenas se "ele quiser falar comigo". Não seria melhor ir falar com Phil? "Não, não é minha função. Ele é quem deve decidir sobre o que está acontecendo", revelou ele.
Realmente esta pós-temporada não têm sido das melhores para Andrew, que vem com média de 5.9 pontos, 3.8 rebotes e 2.9 faltas em pouco mais de 15 minutos jogados por partida. Ele não marcou pontos em três partidas da série contra o Houston, sendo que por duas vezes não enfrentou Yao Ming nestes jogos, que se machucou durante a disputa. Para explicar os erros na 2ª partida contra o Denver, ele foi direto ao ponto. "Tive alguns arremessos que entraram e saíram, que tornariam minha atuação melhor. Se ele me colocar pelos minutos que posso jogar, vou me sair um pouco melhor", cobrou o pivô.
Bynum também foi questionado sobre a dominância da linha de frente do Denver nesta série, e se surpreendeu. "Sempre escuto esta pergunta, e é engraçado. Eles estão conseguindo sucesso devido ao nosso esquema defensivo. Estão vindo para a cesta sem ninguém marcando. Quando eu parto para a cesta, tenho Chauncey Billups me incomodando no caminho. Isto é defesa coletiva. Nossa defesa precisa ser mais "física", ter mais pessoas marcando. Não podemos deixar eles correndo livremente", analisou ele. Sobre o joelho em que se machucou e perdeu 32 jogos na temporada, ele também foi muito sincero ao explicar como se sente. "Está tudo bem. Não ótimo, mas igual às últimas semanas, uma dor aqui e outra ali. Será recuperado totalmente depois do campeonato, ficará mais forte. Está muito parecido com uma tendinite, pois precisa ganhar mais força", adiantou Andrew.
Com Bynum ou sem ele, o time do Nuggets não parece estar preocupado com os problemas do Lakers com seu pivô. "Sim, eles são maiores", disse Kenyon Martin. "Possuem dois grandes jogadores, mas temos caras que jogam dentro do garrafão que atuam bem também. Acho que somos mais atléticos, eu diria assim. Eles podem ser mais altos, mas acho que ficaremos bem se jogarmos como foi todo o campeonato, indo atrás da bola. Não podemos ficar parados como prisioneiros", analisou ele.
Uma coisa é certa, no caso entre Phil e Andrew, ambos tem e ao mesmo tempo não tem razão. Sem tempo de jogo, fica realmente complicado demonstrar todo o potencial que possui, mas, quando está em quadra, Bynum tem que correr o dobro do que correria com mais minutos, justamente para ganhá-los, algo que não acontece. Agora, o pivô do Lakers tem razão quando diz que a defesa está permitindo muitas infiltrações, algo que sempre complica a vida de qualquer pivô, afinal, se não tiver uma marcação inicial, que cause problemas no caminho para a cesta, por vezes, não resta muita opção a não ser fazer a falta para impedir uma bandeja.
Que os problemas sejam resolvidos o quanto antes... GO LAKERS GO!!
Na história da franquia, já tivemos muitos enredos parecidos, Kobe vs Shaq, Magic vs Paul Westhead, claro que em uma proporção bem maior do que a rusga atual. Aliás, outra diferença é que, nas duas primeiras situações descritas, a discussão verbal era acirrada, e na atual não ocorreu nem uma conversa sequer.
Andrew não retornou à quadra após ser substituído faltando 7:14 para o final do 3º período na partida número 2 das Finais de Conferência contra o Denver Nuggets no Staples Center. E não teve nada a ver com problemas de faltas, já que Bynum tinha somente uma cometida. Turnovers? Não, ele não teve um sequer. Jackson não gostou mesmo da falta de empenho do jovem pivô em uma jogada defensiva. O Lakers estava no ataque, e Bynum não recebeu o passe no garrafão. Além do mais, após o time do Nuggets recuperar a bola, ele não acompanhou Nenê, que correu para a cesta até sofrer falta de Kobe, que não conseguiu conter o pivô brasileiro que mesmo assim converteu dois pontos (Nenê errou o lance livre de bonificação).
Logo em seguida, Lamar Odom entrou no time e Bynum não voltou mais, terminando a noite com 4 arremessos convertidos em 8 tentativas em apenas 18 minutos. O descontentamento de Phil está aparente, mesmo com ele não desejando falar profundamente sobre o assunto nos treinos de sexta-feira. Ele apenas adiantou que Andrew não retornou à partida no 4º quarto pois o Denver veio com uma formação mais baixa, e que não garante todo o tempo de jogo para ele na partida de hoje à noite, a número 3 da série, agora no Colorado. "Eu não sei", disse ele sobre esta questão. "Veremos o que o próximo jogo nos reserva".
Bynum também não quis se prolongar muito sobre a situação. "Não há nada para ser dito", disse ele. "Apenas tenho que ir lá e jogar se me chamarem. Estou aqui para fazer o que desejam. Se é assim que meu trabalho será, então o farei", garantiu ele, que explicou que está mais desapontado do que com raiva, e irá falar com Jackson apenas se "ele quiser falar comigo". Não seria melhor ir falar com Phil? "Não, não é minha função. Ele é quem deve decidir sobre o que está acontecendo", revelou ele.
Realmente esta pós-temporada não têm sido das melhores para Andrew, que vem com média de 5.9 pontos, 3.8 rebotes e 2.9 faltas em pouco mais de 15 minutos jogados por partida. Ele não marcou pontos em três partidas da série contra o Houston, sendo que por duas vezes não enfrentou Yao Ming nestes jogos, que se machucou durante a disputa. Para explicar os erros na 2ª partida contra o Denver, ele foi direto ao ponto. "Tive alguns arremessos que entraram e saíram, que tornariam minha atuação melhor. Se ele me colocar pelos minutos que posso jogar, vou me sair um pouco melhor", cobrou o pivô.
Bynum também foi questionado sobre a dominância da linha de frente do Denver nesta série, e se surpreendeu. "Sempre escuto esta pergunta, e é engraçado. Eles estão conseguindo sucesso devido ao nosso esquema defensivo. Estão vindo para a cesta sem ninguém marcando. Quando eu parto para a cesta, tenho Chauncey Billups me incomodando no caminho. Isto é defesa coletiva. Nossa defesa precisa ser mais "física", ter mais pessoas marcando. Não podemos deixar eles correndo livremente", analisou ele. Sobre o joelho em que se machucou e perdeu 32 jogos na temporada, ele também foi muito sincero ao explicar como se sente. "Está tudo bem. Não ótimo, mas igual às últimas semanas, uma dor aqui e outra ali. Será recuperado totalmente depois do campeonato, ficará mais forte. Está muito parecido com uma tendinite, pois precisa ganhar mais força", adiantou Andrew.
Com Bynum ou sem ele, o time do Nuggets não parece estar preocupado com os problemas do Lakers com seu pivô. "Sim, eles são maiores", disse Kenyon Martin. "Possuem dois grandes jogadores, mas temos caras que jogam dentro do garrafão que atuam bem também. Acho que somos mais atléticos, eu diria assim. Eles podem ser mais altos, mas acho que ficaremos bem se jogarmos como foi todo o campeonato, indo atrás da bola. Não podemos ficar parados como prisioneiros", analisou ele.
Uma coisa é certa, no caso entre Phil e Andrew, ambos tem e ao mesmo tempo não tem razão. Sem tempo de jogo, fica realmente complicado demonstrar todo o potencial que possui, mas, quando está em quadra, Bynum tem que correr o dobro do que correria com mais minutos, justamente para ganhá-los, algo que não acontece. Agora, o pivô do Lakers tem razão quando diz que a defesa está permitindo muitas infiltrações, algo que sempre complica a vida de qualquer pivô, afinal, se não tiver uma marcação inicial, que cause problemas no caminho para a cesta, por vezes, não resta muita opção a não ser fazer a falta para impedir uma bandeja.
Que os problemas sejam resolvidos o quanto antes... GO LAKERS GO!!