O acerto final foi feito na noite de sexta-feira, em São Paulo, entre o empresário do técnico argnetino, Carlos Prunes, e os diretores da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), José Carlos Brunoro, Luis Felipe Monteiro de Barros e Vanderlei Mazzuchini.
"Foi uma longa reunião para acertamos uma série de detalhes. O contrato do Magnano vai até o Torneio Pré-Olímpico Mundial de 2012, podendo ser estendido até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Ele vai ficar no Brasil durante doze meses e irá ajudar no desenvolvimento dos nossos projetos. Começamos uma nova fase e vamos manter o basquete brasileiro entre os melhores do mundo" afirmou o presidente da CBB, Carlos Nunes.
Aos 55 anos, Magnano já tem no currículo com mais de 20 títulos. Ele é tetracampeão sul-americano e argentino com o Atenas de Córdoba, clube que defendeu em três passagens diferentes e onde teve sua primeira experiência como técnico em 1990. Era esta equipe, inclusive, que o argentino estava treinando antes de aceitar comandar a seleção brasileira. Além de times locais, ele também trabalhou com o Whirpool Varese, da Itália, e Cajasol, da Espanha.
Primeiro grande desafio será o Mundial da Turquia
Responsável pela formação da geração mais vitoriosa do basquete argentino, de onde saíram Ginóbili, Scola e Sanchez, Magnano chega ao Brasil com a missão de levar a seleção de volta aos Jogos Olímpicos, conquista não alcançada há três edições. Em seu elenco, ele terá o retorno de jogadores da NBA como Anderson Varejão e Leandrinho, além dos destaques do Novo Basquete Brasil, como Marcelinho, Alex, Olivinha e Giovanonni.
"Com certeza, é um grande desafio e uma honra desenvolver um trabalho na seleção brasileira. O Brasil conta com excelentes jogadores que atuam dentro e fora do país. Vou viajar e conversar com eles para saber como cada um está e os seus objetivos. Também vou trabalhar com a base e colaborar com a Escola Nacional de Treinadores" disse Magnano.
O primeiro grande desafio de Magnano à frente da seleção brasileira será o Mundial da Turquia, que começa em 28 de agosto. Com o título da Copa América, a equipe chega mais confiante à Europa, porém terá pela frente a elite do basquete. No grupo B, o Brasil já enfrentará os Estados Unidos logo na primeira fase, além de Irã, Tunísia, Croácia e Eslovênia. Caso avance, Magnano poderá viver mais uma experiência inédita: enfrentar seu país, a Argentina, por uma vaga na fase seguinte. Na última edição, o Brasil terminou na 17ª colocação.