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    Renato Campos

    15 de Junho de 2011 postado por Renato Campos

    risco_de_greve_deixa_mercado_da_nba_parado Apesar do término da temporada da NBA no domingo, com a série final vencida pelo Dallas Mavericks sobre o Miami Heat, por 4 a 2, as especulações e trocas de jogadores devem demorar um pouco para começar a agitar os bastidores da liga profissional norte-americana de basquete. Antes de sair às compras, as 30 franquias aguardam a rodada do Draft ? sistema de escolha de jogadores universitários e de outros países ?, na próxima semana, e um entendimento no impasse com atletas e direção da liga no Acordo de Negociações Coletivas, que expira no próximo dia 30.

    A iminência de greve traz um mar de incertezas ao principal campeonato de basquete do planeta. Os donos das franquias, insatisfeitos com os prejuízos acumulados, querem cortar gastos e pretendem reduzir os salários dos jogadores em até 40%, além de impor um teto salarial mais rígido, batendo de frente com o Sindicato de Atletas.

    A administração da liga, por sua vez, não abre mão de criar um novo sistema operacional econômico, que é necessário, segundo eles, para dar às equipes uma possibilidade de serem lucrativas e brigarem pelo título.

    Os jogadores têm argumentado que a NBA nunca ganhou tanto dinheiro em contratos publicitários e televisivos, e não aceitam a redução dos salários. Mesmo com o crescimento na audiência, o comissário da NBA, David Stern, afirmou que a liga projeta um prejuízo de US$ 300 milhões no balanço da atual edição. As partes envolvidas têm até 1º de julho para chegar a um acordo e impedir a segunda greve da história ? a primeira foi em 1999, quando a temporada teve apenas 50 jogos.

    Diante dos impasses, mesmo os jogadores que se tornaram agentes livres, sem qualquer vínculo com as franquias, têm aguardado para definir seus destinos. O mais cobiçado é o pivô Dwight Howard, que terminou seu contrato com o Orlando Magic. Ontem, em Treviso (Itália), durante um evento com novatos, ele manifestou o desejo de permanecer na Flórida.

    Até agora, mudanças certas apenas no banco de reservas e nos anúncios de aposentadorias. Ex-treinador de LeBron James no Cleveland Cavaliers, Mike Brown será o substituto de Phil Jackson no Los Angeles Lakers. Também na Califórnia, o Golden State Warriors anunciou semana passada a contratação do ex-armador e comentarista Mark Jackson, que vai receber US$ 6 milhões por três anos. Entre os aposentados, a principal baixa da liga foi do astro Shaquille O?Neal, tetracampeão em 18 temporadas.

    BRASILEIROS O pivô Nenê é um dos mais sondados pelas franquias, mas a diminuição do teto salarial deve manter o jogador no Denver Nuggets. Ele pode mudar de time ou exercer a opção de mais um ano de contrato. O vice-campeão Miami Heat chegou a cogitar a contratação do brasileiro, mas com o alto salário de suas três estrelas ? LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh ?, deve optar por um jogador mais barato, que pode ser o haitiano Samuel Dalembert, do Sacramento Kings.

    Varejão continuará em Cleveland, mas terá que suar a camisa para ser titular. Longe das quadras desde janeiro, se recuperando de cirurgia, o capixaba vai ter dois bons novatos a seu lado, uma vez que o Cavaliers tem a primeira e quarta escolha do Draft. A situação mais delicada é de Leandrinho, insatisfeito no Toronto Raptors, que cogita retorno ao Brasil. O Flamengo, segundo o site local HoopsHype, pode ser um dos interessados no ala, que teria de abrir mão de US$ 7,6 milhões.

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