Selecionado na 33ª escolha pelo New Orleans Hornets no draft de 2005 o Ala Pivô Brandon Bass de 2,03m chegou na NBA após jogar em LSU, universidade onde Shaquille O’Neal atuou e onde atualmente vimos Bem Simmons jogar. No College, Bass teve uma média de 15,1 pontos, 8,3 rebotes, 1,8 tocos com 34,3 minutos em quadra. Com um começo fraco na NBA jogando pelo Hornets até 2007, Bass foi para o Dallas Mavericks onde seus números e seu jogo começaram a melhorar, após duas temporadas em Dallas, o jogador foi para o Orlando Magic onde manteve bons números também, mas foi em Boston na sua primeira temporada onde Bass teve seus melhores números na carreira em pontos (12,5) e rebotes (6,2) onde sempre mostrou muita dedicação e briga em quadra.
Ele chegou por baixo de certa desconfiança após sair do maior rival, alguns torcedores não eram favoráveis pela vinda dele, outros enxergavam a versatilidade de Bass. O fato mais interessante é que ele é um jogador que se lesionou pouquíssimo nos últimos anos, perdeu apenas um jogo nas últimas três temporadas antes de chegar a Los Angeles e isso atraiu a atenção dos mais detalhistas, porém, quando se vem de um rival a torcida ainda fica com um pé atrás com seu jogo. Bass desembarcou em L.A. com as credenciais de um PF que poderia tirar os minutos da primeira temporada de fato do Julius Randle após sua seríssima lesão e isso realmente aconteceu em alguns momentos desta temporada. Entretanto, isso não significa que o fator Bass trouxe só a redução no tempo de Randle, pois o fator Bass hoje é comemorado em muitos momentos dos jogos.
Bass mostrou regularidade durante toda temporada
O Ala Pivô de 30 anos começou a temporada com um rendimento um pouco abaixo, pelos diversos fatores - um banco sem talento quando esteve nessa rotação, em outro momento não encaixou no quinteto inicial, as poucas opções de jogada, além de um comando conturbado de Byron Scott. Contudo, nunca deixamos de ver um Bass guerreiro em quadra e se entregando pelo Lakers mostrando todo seu profissionalismo, a sua melhora durante a temporada foi gradual, antes do All Star game esteve um pouco abaixo, mas com números até certo ponto interessantes para seus 20.2 minutos de quadra, 2 minutos a menos comparados com a média de sua carreira. Pós All Star Game, a importância do Bass é significativa, é um jogador que briga nos dois lados da quadra, está sempre vivo nos rebotes defensivos e pegando rebotes ofensivos importantes.
Quase 60% de aproveitamento após o All-Star Game
O seu jogo de Pick And Roll com Huertas vem funcionando em vários momentos, também está muito mais sólido nos arremessos de média distância ou da cabeça do garrafão, Até o fim do Mês de Março ele vem com uma melhora significativa tendo aproveitamento de 59,4% de Field Goal depois do All Star Game, além disso, Seus números marcam o melhor aproveitamento de FG da carreira e da equipe na temporada, com 54,9% até então. As Médias em assistências, tocos, roubos, turnovers são melhores que a media da carreira e o aproveitamento da linha de lance livre é de 84,8%, sendo o segundo melhor dos Lakers na temporada, atrás apenas de Huertas que bateu somente 22 Lances livres, uma média muito boa comparada aos jogadores de sua posição, lembrando que em quase toda temporada Bass vem jogando de Center, ou seja, contra jogadores que em média são pelo menos 10 cm mais altos que ele. Bass mostra que pode ser importante para o futuro do Lakers, um cara com valor inestimável numa rotação, fazendo com que comecem olha-lo na próxima Free Agency. Brandon Bass pode ser alvo de uma renovação, como pode também ser interessantíssimo para o encaixe de outras franquias, o custo-benefício parece ótimo, hoje vemos jogadores com contratos muito altos e com uma efetividade bem menor que Bass, ficando assim algumas perguntas como se a permanência dele é necessária, se ficará por um valor razoável ou testará o mercado, sendo a ida para uma franquia ajustada e organizada o seu caminho, pois já provou que é um ótimo role player e agregaria em qualquer equipe que briga por Playoffs.