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    Renato Campos

    31 de Maio de 2016 postado por Renato Campos

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    Marcelinho chegou por volta de umas 11:45, nesta terça feira, ao escritório da NBA Brasil no Rio de janeiro, para um bom papo com torcedores. Poucos foram os felizardos, e nós do Lakers Brasil marcamos presença para ouvir o que o primeiro brasileiro a vestir o manto roxo e dourado tinha a dizer. 

    Simpático, e esbanjando humildade, Huertas foi super receptivo com cada um e contou como foi a experiência de jogar o seu primeiro ano pela NBA aos 33 anos.

    O armador contou que o momento de maior emoção não foi quando vestiu oficialmente a camisa do time em seu primeiro jogo da temporada, mas sim logo quando pisou na quadra do centro de treinamento em El Segundo, sabendo que tinha uma missão pela frente: garantir um espaço em uma das maiores franquias da liga.

    Ainda com um pré-contrato, Marcelinho fez uma baita pré-temporada e como ele mesmo admitiu, no fundo no fundo, sabia que podia fazer parte daquele elenco para o restante da temporada regular. Apesar de ser considerado um novato, o brasileiro trazia uma bagagem imensa de anos de experiência no basquete europeu. Ainda assim, precisou se adaptar ao novo estilo de jogo, que segundo o próprio jogador era mais rápido e bem mais físico do que estava acostumado a jogar no Barcelona.

    Durante o papo, Huertas fez questão de responder todas as perguntas e comentou sobre o impacto da turnê de despedida de Kobe Bryant, como era o relacionamento dos jogadores com o técnico Byron Scott e ainda falou um pouco sobre o seu futuro. 

    O efeito Kobe Bryant

    Jogar ao lado de um ídolo foi um grande aprendizado, mas o contato com Kobe Bryant era praticamente dentro de quadra quando as partidas começavam. Kobe pouco treinou devido a sequência de lesões e tinha um tratamento personalizado com seus médicos e fisioterapeutas no ombro que tanto lhe incomodou.

    Quando perguntado sobre o efeito no grupo, após o anúncio de Mitch Kupchak ,de que a prioridade da temporada era a turnê de despedida do Black Mamba, Huertas respondeu com clareza:

    O time ainda não tinha uma identidade formada. Quando foi anunciada da turnê do Kobe, o rumo do planejamento não ajudou muito para que o grupo evoluisse como um time. 

    Ainda assim, Huertas trabalhava duro para ter mais minutos em quadra, o que não acontecia com frequência nesta altura até ser mais usado durante a segunda metade da temporada onde conseguiu encantar a própria imprensa americana que pela primeira vez conhecia o talento do brasileiro.

    Relacionamento com Byron Scott

    Outro ponto discutido, foi a relação do grupo com o ex-técnico Byron Scott. Huertas disse que o clima era bastante bom dentro do vestiário e que nos treinamentos era visível o bom relacionamento entre o comandante e seus comandados. Assim como alguns jogadores recém chegados como Hibbert, Bass e o próprio Huertas, Scott pode não ter tido condições suficientes para implementar seu estilo de jogo devido ao foco da diretoria na despedida do seu maior jogador.

    Huertas confirmou a fama do técnico Byron Scott de ser bastante intenso nos treinamentos físicos do time.

    O que será do amanhã?

    E o que não podia faltar nesse bate papo era falar sobre o futuro do jogador que é agente livre e ainda não tem confirmação de renovação com o Lakers. 

    Huertas mostrou sua vontade de continuar no time e está confiante que fez um trabalho que agradou a diretoria. Por outro lado, o jogador também precisa analisar o mercado para que tenha escolhas para o próximo ano.

    O jogador acredita que até as Olimpíadas já tenha a definição do seu futuro. 

    Agora nos resta torcer para que seja vestindo o manto do nosso Lakers.

    Fala aí!

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