Quando a pré-temporada terminou, talvez nem o mais otimista dos torcedores acreditasse que o Lakers venceria tantos jogos no início do ano. Mais que isso, os comandados de Luke Walton estão dando gosto de ver. A felicidade estampada na cara de cada jogador mostra que Luke acertou na mosca e conseguiu tirar o melhor dos novatos. Até os veteranos entraram na brincadeira. Mas qual foi a fórmula mágica usada por Walton?
Ataque Dinâmico
Com Jordan Clarkson sendo sacado do time titular para dar espaço a Nick Young, era claro que teríamos uma queda no rendimento ofensivo, certo? Que nada. Após o jogo contra o Suns, o Lakers terminou com o 3º melhor ataque da NBA inteira. E lembrando que, dos atuais sete jogos disputados, quatro foram contra equipes situadas entre as dez melhores defesas de toda a liga. Isso se dá por um ataque rápido, movimentado e perigoso. Duvida? O time que mais tem posses de bola no ataque é o Los Angeles Lakers. E qual a junção entre um ataque que faz muitos pontos sendo bastante veloz? Simples. Mais posses de bola. Mais pontos.
Melhor banco da NBA
Enfim, o banco angelino produz depois de muito tempo. E como produz. É simplesmente o melhor da NBA. Quase metade dos pontos vem de lá. Além disso, somos o terceiro melhor banco passando a bola. Mas não é só no ataque. O Lakers tem o melhor banco roubando bolas, o décimo primeiro melhor distribuindo tocos e o nono melhor pegando rebotes. Lou Williams, Brandon Ingram, Larry Nance Jr. e Tarik Black têm, em ordem, os melhores “Plus/Minus’’ do time. Jordan Clarkson tem o sexto. Esse grupo foi o responsável pela espetacular vitória em cima do poderoso Warriors, e fator importantíssimo em todas as outras.
Luke Walton merece nossos aplausos
É fato. Luke Walton merece aplausos. Praticamente tirando leite da pedra, transformou um time que conseguiu sua quarta vitória em seu vigésimo quinto jogo, a outro que conseguiu em seu sétimo. De um time cansativo, previsível, chato, ruim, a outro competitivo, inteligente, imprevisível, excitante. De um sem vontade, com brigas entre técnico e jogadores, de erros em finais de jogos, a outro que dá o sangue, que rouba bolas, que corre o jogo, que briga por rebotes, que faz tudo em quadra. De um time sem identidade a outro que sabe exatamente o que fazer. E, principalmente, de um time qualquer que não reconhecíamos ao verdadeiro Los Angeles Lakers. Se iremos aos playoffs? Não sei, duvido, mas quem se importa? O sorriso no rosto de cada torcedor vale muito mais que isso.