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    A primeira temporada de LeBron James em Los Angeles não foi o sucesso que os fãs esperavam. Uma tríade de fatores contribuiu para essa decepção: péssima construção do elenco, devastadoras lesões e baixo nível técnico. Luke Walton pode amadurecer e ter futuro na NBA, mas não será Roxo e Dourado.

    Ao assumir o comando técnico do time na temporada 2016-17, Walton conseguiu nove vitórias a mais que o seu antecessor Byron Scott e encerrou a campanha com o retrospecto 26-56. Mais uma temporada sob o seu comando e mais uma melhoria de nove vitórias, terminando 35-47. Para a temporada 2018-19, a expectativa era de subir ainda mais na coluna das vitórias e acabar com a seca dos Playoffs. No entanto, o Lakers foi matematicamente desclassificado com dez jogos de antecedência para o final da temporada. Hoje restam apenas quatro partidas e o retrospecto é 35-43.

    Sim, a situação poderia ser mais interessante se a diretoria tivesse mais inteligência para assinar e trocar jogadores. Com certeza, as lesões foram bizarras e prejudicaram muito. Então é justo dizer que Walton fez o melhor que poderia com o que tinha em mãos? Não!

    Mesmo com o elenco saudável, Walton tinha problemas para encontrar o quinteto titular. Suas rotações sem sentido levaram grande parte da torcida à loucura. Por exemplo, quando Lonzo Ball jogava super bem os três primeiros quartos, e ainda acabava no banco durante o quarto decisivo. Ou quando Johnathan Williams teve a sua chance e fez uma sequência de ótimas partidas, apenas para ser completamente esquecido pelo treinador depois. Por várias vezes, Walton deixou ao mesmo tempo LeBron, Brandon Ingram e Kyle Kuzma no banco, colocando um time em quadra sem poder de fogo.

    A presença de uma comissão técnica mais experiente poderia ajudá-lo. Principalmente treinadores assistentes que fossem especialistas nas carências do time. A diferença do aproveitamento dos arremessos de Kentavious Caldwell-Pope, antes e depois que ele começou a treinar com um especialista de arremessos, é gritante. O grande problema é que ele teve que contratar esse profissional de modo particular, sendo que o Lakers é hoje o 29º na NBA, tanto em 3P% quanto em FT%. Walton é quem decide como formar a sua comissão técnica.

    Lembre-se que Walton não é o grande vilão, único causador do fracasso Angelino. A dupla Magic Johnson e Rob Pelinka precisa acertar a mão nessa off-season. A saúde física e mental (não preciso nem comentar o fiasco da tentativa de troca pelo Anthony Davis) dos jogadores precisa estar 100%. Mas um treinador novo é necessário. E o nome que surgiu ontem como favorito é o de Juwan Howard.

    Walton ainda teria mais um ano garantido de seu contrato, mas as apostas são de que ele será demitido ao final da temporada. E foi justamente um site de apostas (BetOnline) que apontou Howard como o grande favorito para substituí-lo.

    Contratado pelo Miami Heat quase imediatamente depois de se aposentar em 2013, Howard começou sua carreira de treinador no desenvolvimento de jogadores. Quase seis anos depois, Howard ainda está trabalhando no desenvolvimento de jogadores e também atua como coordenador defensivo da equipe. O Heat tem tido uma defesa top-10 em cada uma das últimas três temporadas, e está atualmente em sétimo lugar na Liga no quesito defensive rating.

    Howard pode parecer um candidato não ortodoxo para uma franquia que contratou antigos jogadores como Pat Riley, Kurt Rambis, Byron Scott e, mais recentemente, Walton, mas apesar de nunca ter jogado para o Lakers durante seus 19 anos de carreira, ele tem alguns laços com a organização em sua configuração atual.

    Howard jogou basquete universitário na Universidade de Michigan, e fez parte do histórico “Fab Five” ao lado de Jalen Rose, Chris Webber, Jimmy King e Ray Jackson em 1992. Naquela mesma época, Pelinka estava presente nesse elenco. Howard também jogou ao lado de LeBron durante os seus primeiros três anos em Miami, quando conquistaram dois títulos juntos.

    Howard não seria exatamente uma contratação de peso para os Lakers, mas seu histórico no desenvolvimento de jogadores o tornaria um candidato ideal para treinar uma equipe com um núcleo jovem. Sua história de jogar ao lado de All-Stars como LeBron, Tracy McGrady, Yao Ming e Dwyane Wade leva a acreditar que ele tem noção de como gerenciar egos. E seu sucesso como coordenador defensivo seria uma benção para uma equipe que se desintegrou nesse final, depois de um começo quente nesta temporada. Eu faria essa aposta! E você, estimado leitor?

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