Nas últimas semanas, o Lakers começou oficialmente sua defesa do título fortalecendo um elenco que já era o melhor da NBA.
Com o traning camp marcado para começar nesta terça, dia 1º de dezembro, o Lakers vem novamente como grande candidato ao título da nova temporada. Rob Pelinka fez um excelente trabalho reforçando o elenco com peças bastante interessantes
Tendo tido, vamos listar abaixo 5 motivos pelos quais você pode acreditar que o Lakers é o grande favorito ao título da NBA.
5. O Lakers ainda tem LeBron James e Anthony Davis
Alguns estavam céticos quando a temporada 2019-20 começou, mas eventualmente ficou além do óbvio que o Lakers possuía a melhor dupla da NBA.
LeBron James não mostrou sinais de envelhecimento, com uma média de 25,3 pontos, 7,8 rebotes e 10,2 assistências por jogo. Ele liderou a NBA nesta última categoria pela primeira vez em sua carreira, o que é bastante impressionante quando você considera que ele tem 35 anos de idade.
Ele aumentou esses números para 27,6 pontos, 10,8 rebotes e 8,8 assistênsicas por jogo em 21 jogos pós-temporada a caminho de seu quarto prêmio MVP nas Finais da NBA.
Ele não mostra que terá sinais de desaceleração em breve e, embora muitos estejam preocupados que ele não terá descanso suficiente desde o training camp que começa em 1º de dezembro, tenha em mente que James (e todos os outros) tiveram quatro meses de folga, que é a duração de uma offseason completa.
Melhor ainda, não houve nenhuma viagem, nenhum jet lag durante a bolha, o que significa que ninguém acumulou a quantidade normal de fadiga com a qual tem que lidar durante uma viagem para as finais.
Anthony Davis ainda não assinou oficialmente seu contrato com o time, mas é uma formalidade que ele fará.
Ele não só provou que pode ser um jogador dominante sob as luzes brilhantes e a pressão de L.A., mas também melhorou seu jogo.
De 1º de janeiro em diante, Davis acertou 37,9 por cento de seus 3 pontos na temporada regular. Antes disso, ele era conhecido como alguém que ocasionalmente conseguia acertar uma bola de fora, mas fora isso era um atirador de 3 pontos abaixo da média.
Na série final, ele arremessou mais de 50 por cento de quadra, 40 por cento além do arco e 90 por cento da linha de lance livre. Muito impressionante para um homem de quase 2,10 metros de altura.
Aos 27 anos, ele está apenas entrando em seu auge, e enquanto James ainda for um jogador de nível elite ou próximo disso, o resto da liga terá suas defesas bastante ocupadas.
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4. O Lakers melhorou seu banco
Na temporada 2019-20, o banco do Lakers foi decente, mas inexpressivo. Eles contavam em grande parte com ex-jogadores rejeitados, como Rajon Rondo, Dwight Howard e Markieff Morris, além de jogadores não estabelecidos, como Alex Caruso.
Foi bem percebido que, quando James não estava em quadra, o ataque dos Lakers não era tão expressivo.
Não mais. Pelinka fez um trabalho incrível de aumentar o elenco de apoio para que a equipe sempre tenha poder de fogo.
Primeiro, ele trocou o swingman Danny Green, que fazia seu trabalho como jogador de 3 e D, mas está envelhecendo e é um atirador de 3 pontos inconsistente, pelo armador Dennis Schroder. Não se sabe se Schroder vai começar ou sair do banco, mas se ele se tornar o sexto homem da equipe (como foi na temporada passada para o Oklahoma City Thunder), ele é um grande upgrade em relação a Rondo.
A outra grande aquisição da equipe foi Montrezl Harrell, que eles roubaram do rival Clippers. Harrell é o Sexto Homem do Ano da NBA com uma média de 18,6 pontos e 7,1 rebotes em 27,8 minutos por jogo na temporada passada.
Harrell deixa o Lakers ainda mais letal. Existem algumas perguntas sobre como ele se encaixará defensivamente, mas confie no técnico Frank Vogel e sua equipe para descobrir a melhor forma.
Para substituir Green, L.A. assinou com Wesley Matthews. Ele é um sólido defensor que teve seus momentos nos playoffs contra Jimmy Butler do Miami Heat, e ele tem a habilidade de acertar bolas de três tão bem quanto Green.
Markieff Morris também está de volta e dará à equipe outro chute de 3 pontos confiável, ao mesmo tempo em que oferece força física na ponta defensiva.
Marc Gasol, o irmão mais novo da ex-estrela do Lakers Pau Gasol, será para o time um pivô de origem que pode proteger Nikola Jokics, Jusuf Nurkics e Joel Embiid em uma parte da quadra, enquanto mata algumas bolas de 3 pontos na outra.
E, claro, o Lakers ainda tem o seu xodó dos últimos anos em Alex Caruso. Caruso ainda não é reconhecido pelo trabalho que faz em quadra como deveria, e quando ele esta defendendo e matando suas bolas, ele é um dos role players mais valiosos na NBA.
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3. O Lakers agora tem Dennis Schroder
Schroder talvez seja a maior e mais importante aquisição da equipe.
As necessidades mais urgentes do time eram outro armador para trabalhar com a bola nas mãos, uma terceira opção legítima no ataque, um jogador melhor para chute de 3 pontos, mais velocidade, capacidade atlética e juventude e uma maneira de reduzir a carga de trabalho de James.
A troca de Green por Schroder atende todas essas necessidades.
O alemão teve uma forte temporada pelo Oklahoma City Thunder, com média de 18,9 pontos em 30,8 minutos por jogo para uma equipe que venceu mais de 60 por cento dos jogos.
Ele jogou ao lado de Chris Paul na temporada passada e Russell Westbrook na temporada anterior, então ele sabe como produzir enquanto está também sem a bola.
Ele acertou 38,5 por cento de suas bolas de 3 bolas na temporada 2019-20, o que ajudará um quesito em que o Lakers oscilou bastante durante toda a temporada.
Schroder tem apenas 27 anos de idade e possui grande velocidade e rapidez por toda quadra, o que dá aos Lakers outro homem que vai dar trabalho para as defesas adversárias.
Ele é até mesmo um defensor subestimado, então ele pode até mesmo substituir pelo menos parte da defesa em bola que o ex-Laker Avery Bradley deu ao time.
Com Schroder a bordo, James não terá que ser sempre o cara que leva a bola para o fundo da quadra e prepara o ataque sempre que o Lakers está sem opções. O Lakers também pode ser um pouco menos dependente de James para criar um ataque para si mesmo sempre que o relógio de arremesso estiver abaixo de 10 segundos.
Tudo isso deve resultar em um James saudável para os playoffs.
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2. O Clippers não ficou mais forte
Em julho de 2019, quando os elencos da NBA para a temporada 2019-20 tomaram forma, o consenso era de que o Clippers junto com o Lakers formavam a dupla de super candidados para o título.
No mínimo, o Clippers era considerado por muitos como os favoritos absolutos.
Isso não aconteceu. Em vez disso, eles foram totalmente inconsistentes na extremidade defensiva e não tinham um verdadeiro líder em quadra.
Tudo veio à tona quando o Clippers perdeu uma série arruinando uma vantagem de 3-1 na série contra o Denver Nuggets na segunda rodada dos playoffs.
Embora o Clippers tenha tentado se recuperar da perda de Harrell contratando o veterano pivô Serge Ibaka, é exagero dizer que Ibaka é um upgrade em relação a Harrell.
O Clippers ainda não têm um armador produtivo, eles ainda não têm um líder e seu banco, que era temido na temporada passada, é consideravelmente mais fraco.
Não entenda mal - o Clippers ainda é uma equipe de elite que pode ganhar o campeonato. Mas eles têm menos talento que o Lakers.
Eles também estão em uma situação desesperadora, já que Kawhi Leonard e Paul George podem desistir e se tornar agentes livres na próxima offseason.
Se o Clippers não conseguir chegar às finais da conferência novamente, ou pelo menos não chegar às Finais da NBA, não é exagero imaginar Leonard e George deixando a equipe no próximo ano.
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1. Ninguém melhorou como o Lakers
Freqüentemente, quando um time ganha o título da NBA, os outros times fazem negociações ou contratações que visam especificamente se ajustar aos campeões e derrotá-los.
Nada disso realmente aconteceu nesta offseason.
Sim, o Milwaukee Bucks fez um upgrade na armação, saindo de Eric Bledsoe para Jrue Holiday. O Brooklyn Nets terá um Kevin Durant saudável nesta temporada, e se ele estiver perto do que costumava ser, sua nova equipe deve ser legítima candidata ao título.
Até mesmo o Portland Trail Blazers, que mal chegaram à pós-temporada de 2020, acrescentaram alguns bons jogadores e, com um Jusuf Nurkic saudável, podem fazer barulho em 2021.
Mas ninguém fez nenhuma mudança que assuste os torcedores do Lakers.
Este não é o início dos anos 2000, quando houve uma corrida armamentista constante na Conferência Oeste. Em 2001, o San Antonio Spurs adicionou Tony Parker e Bruce Bowen depois de ser derrotado pelo Lakers nas finais da conferência. No mesmo ano, o Sacramento Kings trocou o empolgante mas errático Jason Williams pelo estável, mas confiável, Mike Bibby, para se tornar um verdadeiro candidato ao título.
Talvez Jayson Tatum se torne um superastro completo e chegue ao topo com o Boston Celtics no leste. Talvez Giannis Antetokounmpo finalmente liberte sua besta interior quando chegar a hora dos playoffs e consiga seu Bucks superando o obstáculo.
Talvez Leonard tenha outra corrida no estilo Michael Jordan durante a pós-temporada e dê ao Clippers uma chance real contra o Lakers, mas parece que seria preciso mais do que isso para aquele time.
No momento, essas são realmente as únicas chances que o restante dos times terá contra o Lakers, a menos que James caia drasticamente, ou ele ou outro jogador importante se machuque durante os playoffs.
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