
16 de Setembro de 2022 postado por Renato Campos
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Rudy Gobert e Donovan Mitchell deixaram Salt Lake City, mas o desmanche do Utah Jazz ainda não terminou.
Os veteranos Mike Conley, Bojan Bogdanovic, Jordan Clarkson e Rudy Gay ainda estão no elenco. E mesmo o recém-adquirido Malik Beasley de 25 anos, pode ser uma peça que não faz parte dos planos de reconstrução do Jazz.
Todos os jogadores acima podem ajudar equipes em vários graus, uma das quais, certamente pode ser o Lakers.
Durante várias semanas, Jazz e Lakers pareciam ser parceiros em negociações diretos.
O Jazz tem pelo menos dois jogadores, como Conley e Bogdanovic, que parecem feitos sob medida para o elenco do Lakers, e jogar por um time no início de uma reconstrução não faz sentido para nenhum dos dois.
O acordo com o Indiana Pacers que envolve Myles Turner e Buddy Hield pode oferecer ao Lakers mais vantagens a longo prazo, mas uma troca com o Jazz quase certamente os tornaria melhores também. E mesmo que o CEO da Jazz, Danny Ainge, tenha feito barganhas duras durante todo a offseason, o fato de os dois lados ainda estarem envolvidos sugere que algo pode acontecer.
Há uma escala variável para o que esse "algo" pode ser, no entanto. Vamos olhar para três pontos importantes nesse cenário envolvendo Jazz e Lakers.
Melhor cenário: a troca com o Pacers
Apesar de não termos mais ouvido falar em uma negociação envolvendo o Lakers e o Pacers, não faz sentido para o a diretoria de Los Angeles encerrar a comunicação com a equipe que pode oferecer uma troca um pouco mais atraente.
O Pacers recusar trocar Turner e Hield por apenas uma escolha de draft e um contrato expirando não é surpreendente. Para eles, pode até ser o movimento certo.
Mas o Pacers deve estar tão motivado quanto o Jazz em acumular derrotas nesta temporada. Ter Turner e Hield na rotação pode estragar esse objetivo.
Se o Pacers quer se juntar à corrida para o fundo do poço, negociar veteranos que fazem a diferença por um valor considerável para o futuro, não deve estar fora da mesa.
Claro, a diretoria de Indiana gostaria de ter uma escolha extra no futuro, mas o aumento das chances de loteria para nomes como Victor Wembanyama, Scoot Henderson, Amen Thompson ou Ausar Thompson pode valer a pena ignorar isso.
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Pior cenário: Lakers não faz nada
O Lakers terminar com Westbrook no elenco para o início da temporada regular é um problema em potencial. Não há maneira de contornar isso.
Westbrook jogou apenas 21 jogos com LeBron e Davis na última temporada, mas o Lakers não foi bem mesmo com essas formações. Embora há de se considerar que o trio não conseguiu tempo suficiente para adquirir uma química dentro de quadra.
A evidência é bastante esmagadora. E mesmo que isso não bastasse, o Lakers adquiriu o rival de longa data de Westbrook, Patrick Beverley, semanas atrás.
Jovan Buha, do The Athletic, relatou o que todos estávamos pensando após o acordo com Beverley: "A chegada de Beverley torna mais provável que Westbrook esteja fora do elenco ativo no início do training camp, seja por uma troca ou pelo time mandando-o para casa como o Rockets fez com John Wall na última temporada, de acordo com uma fonte próxima à situação."
A coisa toda parece insustentável, especialmente quando você fala sobre o quão ruim a equipe estava com Westbrook em ação na última temporada.
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Cenário mais provável: Jazz e Lakers chegam a um acordo
Há muita motivação para Jazz e Lakers encontrarem uma troca adequada.
O Jazz será um time em reconstrução na próxima temporada que deve perder mais do que ganhar seus jogos.
Ter Conley, Bogdanovic, Clarkson e Gay no elenco não torna isso necessariamente impossível, mas pelo menos torna mais complicado. Negociar alguma combinação deles por escolhas e escolher aplicar o buyout no último ano do acordo de Westbrook, abre caminho para a experimentação de jovens do elenco.
Para o Lakers, a relutância em incluir as escolhas de primeira rodada de 2027 e 2029 é compreensível, mas é assim que você deve agir quando tem LeBron. Isso significa que você está no modo win-now, o tempo todo.
E realmente, o que é pior? Perder a chance de ter um jogador vindo de draft daqui a sete anos que pode ou não ser bom? Ou ser de ruim a medíocre com mais de US$ 40 milhões em salário de um armador veterano agora?
Ser capaz de implantar uma escalação com Conley-Beverley-Bogdanovic-James-Davis pode não colocar o Lakers no mesmo nível que equipes como Warriors, Nuggets, Clippers, Mavericks ou Suns imediatamente, mas seria levá-los muito mais perto do que estão agora.
Nessa situação, LeBron e Davis voltariam a ser os pontos focais inquestionáveis, como eram em 2020. E eles estariam cercados por muitos bons jogadores.
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