
26 de Outubro de 2022 postado por Renato Campos
O Lakers perdeu 49 jogos na última temporada, terminou em 11º na Conferência Oeste e não fez atualizações significativas na offseason em seu elenco, então por que alguém estaria surpreso que o time tenha começado mal a nova temporada?
Por que alguém deveria se surpreender que o segundo ano do experimento de Russell Westbrook não seja melhor que o primeiro, e provavelmente pior, já que o Lakers passou a offseason falhando em trocar seu salário de US$ 47 milhões, com suas últimas escolhas disponíveis na primeira rodada do draft, por qualquer jogador que pudesse colocá-los de volta na disputa por um título.
Este é apenas o mesmo Lakers do ano passado, amigos.
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O único que deve se surpreender com o momento do Lakers é Jeanie Buss, que deu ao gerente geral Rob Pelinka uma extensão de contrato no meio dessa montanha russa.
Sem escolhas de draft, o Lakers recorreu à agência livre, onde a exceção de nível médio de US$ 6,5 milhões foi sua melhor chance de adicionar talento. A diretoria usou o que tinha para contratar Lonnie Walker IV, um jogador que não mata bolas de três nem joga na defesa, e para quem o San Antonio Spurs nem mesmo fez uma oferta de qualificação.
Depois, o Lakers adquiriu o armador Patrick Beverley, de 34 anos, cuja treta com Westbrook tem sido uma das mais quentes na liga nos últimos anos.
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O Lakers também assinou novamente com Dennis Schroder, que disse após sua passagem de 2020-21 com o Lakers: "Acho que não me encaixo 100%" e tem lutado para encontrar trabalho na NBA desde então. Mas imagina você, o que estaríamos falando aqui, se Schroder tivesse aceitado a oferta de contrato de US $ 84 milhões de Pelinka por quatro anos e acabado com o limite de cap para as próximas temporadas.
O Lakers elogiou o técnico Darvin Ham como sua maior adição na offseason. Isso pode ser verdade. Ele também é um treinador estreante, substituindo aquele que levou o Lakers a um título há dois anos. Mesmo que Ham se mostre melhor do que Frank Vogel, não há muito que um técnico possa fazer para transformar um time de 33 vitórias em um vencedor quando a administração o sobrecarrega com o que LeBron chamou de "não um time que é construído para grandes arremessos".
O arremesso, como você deve saber, é um pré-requisito para a formação de equipes bem-sucedidas na NBA de hoje, especialmente quando seu ataque passa por um dos maiores passadores da história da liga. O mandato de Pelinka é uma aula de mestre em desconstruir um candidato ao título em motivo de chacota.
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Todos sabiam que Westbrook foi mal escolhido como terceira estrela com LeBron e Davis, exceto o próprio Lakers. Agora, Pelinka está tentando evitar anexar escolhas de primeira rodada em 2027 e 2029 ao acordo de Westbrook em sua tentativa de salvar o fim da carreira de LeBron. Essa é a única jogada para melhorar esse elenco, e mesmo isso pode não ser a solução.
O Lakers está debatendo a escolha entre hipotecar seu futuro agora, quando podem transformar Westbrook e duas escolhas de primeira rodada em Myles Turner e Buddy Hield. Ou aguardar LeBron ficar ainda mais velho e com chances de deixar a franquia sem mais um título.
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LeBron está fazendo coisas que ninguém pensou que ele poderia fazer depois de duas décadas de carreira, e Davis ainda tem 29 anos, mas ambos estão longe de serem temidos como a elite da liga e nenhum deles terminou uma temporada completa por quase cinco anos, exceto pela campanha pelo título, que lhes proporcionaram um hiato de quatro meses antes dos playoffs.
Um ou dois jogadores, mesmo os de alto nível, não podem transformar o que é o pior ataque da NBA durante a primeira semana da temporada em um time digno de disputa de título. O Lakers está muito longe disso tudo agora.
Vamos torcer para que algo aconteça, antes que seja tarde demais.
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