
26 de Dezembro de 2022 postado por Renato Campos
Sem Anthony Davis, o Lakers está sofrendo. E muito, amigos.
Além da falta que um jogador estrela faz ao time, um dos maiores problemas do Lakers hoje é como o técnico Darvin Ham prepara suas rotações.
O Lakers tem falta de profundidade no garrafão, com poucos jogadores de posição de origem. E isso tem feito Darvin Ham tomar algumas decisões bastante difíceis.
Na ausência de Davis, Thomas Bryant tem estado muito bem e dando conta do seu recado. No domingo contra o Mavs, ele marcou oito pontos e três rebotes em três períodos, o que foi uma produção relativamente modesta em comparação com o que ele fez recentemente.
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Mas naquela partida, depois que ele foi substituído faltando pouco mais de quatro minutos para o fim do terceiro período, ele nunca mais voltou. Alguns especularam que ele pudesse ter se lesionado, mas não foi este o motivo.
Ham de fato decidiu optar por uma escalação de small ball no quarto período. Quando LeBron esteve de fora no meio do período, Austin Reaves era o jogador mais alto que o Lakers tinha em quadra.
Após o jogo, Ham explicou seu raciocínio:
“Apenas tentei obter mais posses no jogo. Quando você joga pequeno assim, qualquer um desses caras pode pegar um rebote defensivo e partir rápido para o ataque, e você está tentando jogar rápido, tentando atacar ladeira abaixo, tentando colocar o outro time em uma situação difícil, você os coloca em uma posição onde eles vão precisar fazer falta e você usa a linha de lance livre para tentar ajudá-lo a voltar ao jogo ou manter a liderança."
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Sim, o Lakers precisava acelerar o ritmo do jogo, mas jogar com escalações muito pequenas como essa não resolveria, pelo menos não com este elenco.
O Lakers teve problemas jogando escalações pequenas desde a última temporada
Durante a temporada 2021-22, o então técnico Frank Vogel colocou em quadra muitas escalações de três e até quatro armadores, e isso ajudou a tornar o Lakers um dos piores times defensivos da NBA.
Essas escalações tornam difícil as rotações, especialmente de jogadores que jogam perto do aro e que atuam próximo a linha de três pontos, além disso, tais escalações deixam o Lakers suscetível a abrir mão de rebotes ofensivos.
A única coisa que o Lakers faz muito bem e talvez tão bem quanto qualquer outra equipe é pontuar na transição. Quando o time foi capaz de manter seu ritmo nesta temporada, o Lakers parecia um elenco muito calibrado.
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Para fazer as coisas funcionarem, um time precisa de jogadores que joguem mais do que seu tamanho físico, e o Lakers simplesmente não tem jogadores de garrafão com essa capacidade.
Neste ponto, Ham provavelmente estaria melhor com Damian Jones, o único outro pivô de origem do Lakers, quando Bryant está descansando. Talvez Wenyen Gabriel, que joga com muita energia e esforço, precise de um pouco mais de tempo de jogo até que Davis possa retornar.
Com uma sequência de quatro derrotas seguidas e uma campanha de 13-20, o Lakers está à beira de um desastre.
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