Espalhe!
  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
  • Bate Papo 0
    nba_o_fim_da_linha_de_darvin_ham_no_lakers

    Depois de mais uma derrota para o Denver Nuggets, mais uma eliminação em playoffs. Rob Pelinka agora tem a missão de usar bem a off season antecipada para tomar decisões e tentar colocar o Lakers de volta ao patamar que o time e a torcida merecem.

    Vamos aos fatos: o time até terminou a temporada regular bem, foi o quinto melhor em vitórias, LeBron James e Anthony Davies atuaram em mais de 70 partidas e em alto nível. Foram 24 vitórias em jogos decididos nos segundos finais, a terceira melhor marca da liga. O quinteto titular com D’Angelo Russell, Austin Reaves, Lebron James, Rui Hachimura e Anthony Davis se mostrou eficiente e confiável.

    O problema foi a dificuldade de manter esse lineup durante a temporada, seja por lesões, seja pela vontade de Darvin Ham: o quinteto acima foi titular em apenas 24 jogos da temporada (e venceram 75% das vezes), 7 outras combinações foram testadas apenas 1 vez e jamais repetidas (com duas conquistando vitórias), e 19 lineups diferentes foram usados durante o ano.

    O próprio Ham reconhece a dificuldade: “Tem sido um desafio. Todos têm entrado e saído do lineup. Ser criticado por não ter uma rotação consistente quando eu não tenho corpos consistentemente saudáveis. O que me frustra é isso, eu amo esse trabalho, amo a pressão, eu sempre fui o calmo no meio do caos. Mas o senso comum não existe quando se fala do meu trabalho em particular. (...) É incrível como as pessoas ignoram que ter um lineup consistente tem a ver com saúde e desempenho. Se você tem um time e um dos seus astros fica fora 10 jogos seguidos de cama, o que você vai fazer?”

    Tem que saber se adaptar né? A falta de “adaptabilidade” de Ham chamou atenção até do técnico dos Nuggets, Michael Malone, que disse que entre os jogos 2 e 3, o Denver teria preparado “ajustes para diferentes jogadores, e que sequer precisaram usar”.

    Somando pontos pró e contra, o Lakers fechou a temporada com uma média de +0.6. Isso significa que passou o ano batalhando placares apertados, sendo que duas das derrotas para o Denver nos playoffs foram apenas por dois pontos. É um time que claramente tem elenco com condições de vencer, mas precisa de apoio enquanto equipe.

    Rui Hachimura lembrou durante coletiva de imprensa depois do jogo 4 que falta entrosamento no grupo: “Temos provavelmente 120 jogos juntos, sabe? O Denver tem, provavelmente, uns mil jogos. (...) Temos o talento, com certeza. Não acho que ninguém nos derrota se depender só disso. Mas precisamos nos organizar”.

    Diretoria precisa definir que caminho seguir

    Pelinka agora precisa decidir se insiste na continuidade de um trabalho, ou se opta por mudança.

    E se a saída do Ham está no radar, também deve estar a contratação de Tyronn Lue. Seria o terceiro comandante diferente em apenas cinco anos…

    Mas talvez valha a pena. O atual técnico dos Clippers é reconhecido pela liga justamente pelo seu Q.I. de basquete, comparável ao de LeBron James. O Clippers de 2022 que o diga: sem Kawhi Leonard e Paul George, lesionados, teve desempenho impressionante justamente nos clutch minutes, terminando a temporada como quinta melhor equipe nesse quesito, e com o segundo melhor ataque.

    O Lakers tentou contratar Lue em 2019, e a negociação azedou porque na época o técnico teria se sentido desrespeitado com a oferta de contrato: 18 milhões de dólares por 3 anos, abaixo dos 35 milhões em 5 anos que ele tinha com o Cleveland.

    Coincidências histórias

    Tyronn Lue fez sua estreia na NBA - e conquistou seus títulos como jogador - justamente como um Los Angeles Lakers, em 1998. Anos depois, em sua última temporada em 2009, já vestindo a camisa do Orlando Magic, assistiu de camarote o Lakers conquistar o troféu da NBA.

    E o time?

    Bom, os Lakers têm 12 jogadores com contratos válidos, incluindo LeBron, Russell, Wood, Hayes e Reddish, que podem optar pela saída antes da próxima temporada começar. Têm também uma escolha de primeira rodada no draft, se os Pelicans decidirem por usar essa pick já negociada em 2025.

    A dificuldade de ir para o mercado agora é que, de acordo com o novo acordo coletivo, que restringe quanto os times podem gastar com super astros, Pelinka precisa traçar uma estratégia certeira, pesando quem realmente deve exercer a player option.

    Se LeBron for um deles, ele pode assinar um contrato de 162 milhões por 3 anos, até a temporada 2026-27, enquanto os Lakers podem oferecer 112.9 milhões por dois anos.

    Jogar ao lado de Bronny também pode ser um fator na escolha - e sabemos que Jeannie Bush gosta de agradar seus astros. O problema dessa opção é que isso pode atrapalhar muito o planejamento de médio prazo da franquia. Vale capitalizar com isso agora?

    O time precisa de mais um armador, um arremessador de perímetro, e principalmente, consistência do banco. Bronny, definitivamente, não é o nome para ser discutido.

    Fala aí!

    Lakers Brasil: Desde 2006, tudo sobre o Los Angeles Lakers

    • Facebook
    • Instagram
    • Twitter
    logo labr