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    Antonio Collar

    26 de Junho de 2024 postado por Antonio Collar

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    Começa nesta quarta-feira (26), em Nova York, um dos mais importantes momentos da offseason da NBA: o Draft. Pela primeira vez na história, o evento deste ano será dividido em duas datas, com os 30 primeiros nomes anunciados já nesta noite e a outra metade apenas amanhã.

    Os torcedores dos Lakers têm motivos para ficar atentos aos dois dias, já que a franquia tem escolhas em ambas as rodadas. Na primeira, desta noite, os fãs conhecerão o jovem recrutado com a pick de número 17. Amanhã, a expectativa fica pelo escolhido na 55ª posição, uma das últimas disponíveis. Rumores dão conta de que o nome pode ser Bronny James, filho mais velho de LeBron.

    Draft nunca é garantia, e o Los Angeles Lakers sabe isso como poucos. Com exceções, no geral trata-se de uma noite de apostas: muitas vezes, ser um dos primeiros a selecionar acaba não resultando em nada, enquanto atletas contratados sem holofote acabam se tornando peças decisivas para suas equipes. Ao longo dos anos, o gigante de LA já provou de todas essas sensações.

    Relembre cinco escolhas de Draft que marcaram os Lakers

    1979 - Magic Johnson (1ª escolha)

    A melhor e mais importante escolha de Draft na história dos Lakers foi uma tremenda jogada de sorte. Mesmo com a quinta melhor campanha do Oeste em 1979, a franquia teve direito à primeira pick por conta de uma troca feita três anos antes.

    Em 1976, a diretoria fechou uma troca com New Orleans Jazz que lhe garantiu três seleções de primeira rodada seguidas, em 1977, 1978 e 1979. A última delas foi justamente uma escolha de número 1, já que os Jazz tiveram uma das piores campanhas da liga no ano anterior.

    O nome escolhido por Los Angeles foi o de Magic Johnson, fenômeno e campeão universitário por Michigan State. Em seu primeiro ano pelos Lakers, Magic perdeu o troféu de Novato do Ano para Larry Bird, seu eterno rival, mas deu a volta por cima ao ser campeão. De quebra, foi eleito o MVP das finais, com atuação histórica no jogo do título, quando precisou atuar como pivô e terminou com 42 pontos, 15 rebotes e 7 assistências.

    Ao lado de Kareem Abdul-Jabbar, Magic formou o chamado Showtime Lakers, que venceu cinco títulos nos anos 1980.


    1982 - James Worthy (1ª)

    Imagine ser o campeão da NBA e ainda ter a primeira escolha do Draft. Pois foi exatamente o que os Lakers viveram em 1982, quando conquistaram o segundo título em três anos sob o comando de Kareem e Magic.

    Naquele ano, a pick também veio por meio de uma troca, desta vez com o Cleveland Cavaliers, durante a temporada de 1980. Os Cavs ficaram com a seleção daquele ano, e os Lakers receberam a de dois anos mais tarde.

    Com o fracasso de Cleveland no ano de 1982, os Lakers puderam escolher James Worthy, craque que brilhava em North Carolina ao lado de Michael Jordan - à época, por conta da diferença de idade, Worthy era um atleta mais prestigiado que o futuro chefão do basquete mundial.

    Em um time que já havia construído uma base vencedora, o novato encaixou como uma luva. Seu estilo de jogo em velocidade ajudou a consolidar o conceito de Showtime, e Worthy conquistou cinco anéis com a camisa dos Lakers. Também foi selecionado sete vezes para o All-Star, além de ter sido o MVP na série do título de 1988.

    1985 - A.C Green (23ª)

    Mas e as escolhas menos óbvias? Bom, em 1985 os Lakers foram muito competentes neste sentido. Com um time que ofensivamente já contava com três atletas que davam mostras de que seriam Hall da Fama pelo poder ofensivo, a diretoria entendeu que seria importante buscar um nome que tivesse como qualidade suas características ofensivas.

    O eleito foi A.C. Green, de Oregon State. O ala-pivô tornou-se titular em seu segundo ano e ajudou o time a conquistar os campeonatos de 1987 e 1988. Em 1990, foi All-Star pela primeira e única vez na carreira. Ele deixou Los Angeles em 1993, mas retornou em 1999, fazendo parte também do time que foi campeão em 2000. Mesmo com 36 anos, Green foi titular em todas as 82 partidas da temporada regular e nas 23 dos Playoffs.

    1993 - Nick Van Exel (37ª)

    Em 1993, o Showtime havia acabado, e os Lakers buscavam reconstrução. E uma escolha de segunda rodada acabou se tornando um dos símbolos deste momento da franquia. Trata-se do armador Nick Van Exel, um dos mais empolgantes que já passaram pela liga - se você nunca o viu, procure no YouTube.

    Conhecido pelo controle de bola e movimentos acrobáticos na hora de atacar a cesta, Van Exel foi de certa forma um Kyrie Irving do seu tempo. Ele atuou apenas quatro anos em Los Angeles, e a verdade é que teve muitos momentos de altos e baixo. Ainda assim, seu impacto foi muito além disso.

    Em uma década sem título para os Lakers, Van Exel foi de certo modo motivo de orgulho para os torcedores pela entrega dentro de quadra. Ele ficou marcado como um dos símbolos da transição do Showtime para a era que viria mais tarde, com Kobe Bryant e Shaquille O’Neal.

    1994 - Eddie Jones (10ª)

    Assim como Van Exel, Eddie Jones não foi campeão pelos Lakers. Ainda assim, precisa ser lembrado como uma escolha bastante acertada na 10ª posição. A exemplo do colega selecionado um ano antes, ele ficará para a história da franquia como um atleta que passou em um período de transição.

    Ainda assim, Eddie tornou-se um All-Star logo em sua terceira temporada com a camisa de LA. Em seu último ano pelo time, 1998, foi também escolhido para o segundo time de defesa da NBA. Como era um ala-armador, foi trocado em 1999, abrindo espaço para Kobe Bryant.

    Menções honrosas: Kobe Bryant e Austin Reaves

    No Draft, é possível encontrar negócios mesmo sem selecioná-los diretamente. Dois bons exemplos na história dos Lakers, ainda que de grandezas absolutamente distintas, são Kobe Bryant e Austin Reaves - para usar um nome atual.

    Kobe foi originalmente escolhido pelo Charlotte Hornets no Draft de 1996, ainda que seu nome tenha sido escolhido por Jerry West, que negociou com o time da Carolina do Norte na noite anterior ao evento. Kobe teve seu nome chamado por outra equipe, mas nunca vestiu outras cores que não as de Los Angeles.

    O exemplo de Reaves é diferente, já que ele sequer foi Draftado. Seu nome estava no evento de 2021, mas ele não foi chamado por ninguém. Segundo o próprio revelou recentemente, havia um interesse do Detroit Pistons em escolhê-lo na posição de número 42, mas ele e seu agente pediram que a franquia não o fizesse.

    Segundo Reaves, ele teria sido colocado em um contrato “two-way”, que são os que ficam entre a NBA e a G-League. Ele sabia de outros times times interessados, sendo eles Lakers e Milwaukee Bucks, e resolveu fazer a aposta. Como sabemos, Reaves foi contratado pelos Lakers para a temporada 2021-2022. Em 2024, terminou a temporada como um dos titulares.

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