24 de Outubro de 2024 postado por Renato Campos
JJ Redick sempre foi um cara que lutou para conquistar seus objetivos. Isso ninguém pode negar. Ele se tornou um dos melhores, e mais odiados, jogadores da história do basquete universitário. Ele também lutou contra a ideia de que seu jogo não funcionaria na NBA e que suas dificuldades iniciais não refletiam seu verdadeiro potencial. Redick batalhou para se tornar um dos melhores jogadores de apoio na liga e, depois, lutou contra o tempo para se manter em alto nível.
Mesmo aposentado, Redick não se acomodou. Manteve-se ocupado como podcaster, empresário e comentarista.
Mas no começo da offseason passada, ele decidiu que era hora de parar de lutar. Era hora de voltar a se desafiar.
Então, Redick tomou sua decisão de que queria ser técnico na NBA. Ele precisava disso. Mais do que isso, Redick está buscando implementar uma mentalidade vencedora dentro do Lakers, buscando mudar a postura da equipe, tanto nos treinos quanto nas partidas. Essa transformação ficou evidente logo no seu primeiro jogo oficial como treinador, onde ele quebrou um tabu que já durava oito anos — o Lakers não vencia a partida de estreia de uma temporada da NBA desde 2016.
Na noite de terça-feira, após o Lakers vencer o Timberwolves por 110-103, Redick estava no corredor, ainda com o cabelo molhado do banho comemorativo que seus jogadores deram nele no vestiário. Não havia dúvidas. Era ali mesmo que ele deveria estar.
Foco na estratégia e trabalho duro
Antes da estreia de terça-feira, em um jogo que o Lakers venceu mais pela precisão e execução do que pelos arremessos, Redick reafirmou seu compromisso de separar o trabalho dos resultados.
Embora o foco nas tentativas de três pontos dominasse as discussões na pré-temporada, eles acertaram apenas cinco de 30. No entanto, a ameaça de arremessos de longa distância, combinada a jogadas bem organizadas e espaçamento de quadra, que garantiu cestas fáceis para o Lakers.
Davis foi o maior beneficiado, liderando o Lakers em minutos, tentativas de arremesso, pontos, rebotes e tocos.
O novo técnico do Lakers também soube lidar com a substituição mais aguardada da temporada, colocando LeBron e Bronny James em quadra juntos no segundo quarto para um período de três minutos.
Aos olhos de Redick, terça-feira foi tudo foi por seus jogadores — sobre o domínio de Davis, a força de Rui Hachimura, o esforço de Reaves e as jogadas decisivas de D’Angelo Russell. E não sobre ele.
E não foi preciso uma vitória na terça-feira para Redick ficar feliz com a decisão de saber que fez a coisa certa.
Que venha o resto de uma longa temporada...