21 de Novembro de 2024 postado por Antonio Collar
Nas últimas semanas, LeBron James ativou seu modo assistente. O camisa 23 do Los Angeles Lakers distribuiu pelo menos 12 assistências em cinco das últimas seis partidas da equipe disputadas antes da publicação deste texto.
Neste mesmo período, o Lakers venceu todos os seis compromissos e voltou para a parte de cima da Conferência Oeste, ocupando provisoriamente o terceiro lugar. Prestes a completar 40 anos, LeBron é o terceiro colocado no ranking de assistências por jogos na temporada.
O Rei tem média de 9.4 passes para cestas dos companheiros, ficando atrás somente de Nikola Jokic (11.7) e Trae Young (11.6).
LeBron é o 2º colocado em lista histórica
A capacidade de LeBron James de distribuir o jogo e de acionar seus colegas não é novidade há muito tempo. Ainda assim, seus números com a camisa do Lakers neste sentido são surpreendentes.
Para efeito de comparação com o próprio craque, sua média de assistências pelo Lakers é de 8.2 em sete temporadas. Este número é maior do que ele atingiu com as camisas do Miami Heat (6.4) e do Cleveland Cavaliers (7.8), equipes em que defendeu durante seu auge - se é que existe auge quando falamos de um atleta que se recusa a cair de rendimento.
Este número coloca LeBron como o dono da segunda maior média de assistências na história do Los Angeles Lakers, superando Norm Nixon (7.9) e Nick Van Exel (7.3). À frente de LeBron, apenas Magic Johnson (11.2).
Magic, aliás, é o dono da maior média de assistências por partida não apenas do Lakers, mas de toda a NBA. Ele supera John Stockton, que se aposentou com 10.5 passes decisivos por jogo.
LeBron assistente = Lakers campeão?
Esta não é a primeira vez na carreira que LeBron disputa para ser o principal assistente da liga. A oportunidade anterior aconteceu em 2020, quando ele de fato liderou a NBA em passes, com 10.2, melhor marca da sua carreira.
Curiosamente, este foi o ano em que os Lakers foram campeões. Na ocasião, LeBron disputou 67 partidas da temporada regular e terminou em segundo na votação de MVP, ficando atrás de Giannis Antetokounmpo.
Desde então, nunca mais havíamos assistido ao camisa 23 jogando como principal playmaker da equipe. Neste ano, ele voltou para esta condição desde que JJ Redick optou por deixar D'Angelo Russell no banco de reservas, o que também coincidiu com a melhora no desempenho do time.