04 de Novembro de 2024 postado por Renato Campos
O Lakers está novamente associado ao Utah Jazz e ao pivô Walker Kessler, mas pode não ter as peças certas para viabilizar uma troca.
Segundo Sam Amick, do The Athletic, que citou uma fonte ligada ao Jazz, a proposta do Lakers envolvendo D'Angelo Russell e múltiplas escolhas de primeira rodada “não seria de interesse”. O relato sugere que outras versões da oferta do Lakers poderiam viabilizar a negociação, mas qualquer acordo precisaria incluir o armador Austin Reaves.
Isso seria demais, especialmente considerando o quão querido Reaves é pela gestão e pelo novo técnico, JJ Redick. Além disso, ele se consolidou como a terceira opção de pontuação do time, e trocá-lo seria uma grande perda, especialmente por um jogador como Kessler, que ainda é uma promessa.
O reserva do Jazz é um pivô com grande porte, talento bruto e potencial para impactar o time na posição cinco. No entanto, o Lakers não deveria comprometer seu futuro ou presente por um atleta que ainda não provou ser um titular consistente.
A porcentagem de arremessos de Kessler tem caído ao longo de suas três temporadas, apesar de seu tempo em quadra ter aumentado. Seus rebotes totais são impressionantes, com uma média de 11,2 na temporada 2024-25, e ele está alcançando o maior número de tocos de sua carreira, com três por jogo. No entanto, ele ainda não conseguiu superar uma média de 10 pontos por partida.
Preço pode ser alto demais para o Lakers arriscar
A incerteza sobre sua capacidade de ser um titular consistente e as dúvidas sobre o impacto de uma possível troca no elenco atual, que tem um desempenho de 4-2, tornam essa negociação pouco atrativa para o Lakers. Sem contar o que seria necessário ceder para trazer Kessler.
O preço é alto demais, especialmente com Danny Ainge, CEO de operações de basquete, buscando um retorno altíssimo por qualquer jogador do Jazz com um mínimo de talento.
O Lakers tem um histórico de querer chamar atenção e trazer estrelas para fortalecer a equipe, muitas vezes em detrimento do futuro ou da química já desenvolvida pelo time.
Assumir o risco de prejudicar isso por um jogador que ainda levanta muitas dúvidas não vale a pena e pode acabar sendo mais danoso do que benéfico.
Existem outros pivôs no mercado que não forçariam o Lakers a sacrificar o futuro pelo presente, e a equipe deve explorar essas opções.
Deixe Kessler, Ainge e o Jazz de lado.
Segue o jogo...