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    Renato Campos

    15 de Novembro de 2024 postado por Renato Campos

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    Desde que JJ Redick assumiu o comando técnico do Lakers, ficou evidente seu desejo por um pivô mais robusto e intimidador para complementar o elenco. No entanto, a única adição até agora foi Christian Koloko, contratado em um acordo de duas vias. Embora Koloko tenha mostrado ser uma peça útil, ele está longe de atender às expectativas iniciais de Redick. Isso levanta a questão: o Lakers fará uma movimentação no mercado em breve?

    O mercado e os alvos do Lakers

    De acordo com Dan Woike, do LA Times, o Lakers está explorando o mercado de trocas e já manteve conversas com diversas equipes para preencher essa lacuna na posição de pivô. Nomes como Jonas Valanciunas, Walker Kessler e Robert Williams III estão no radar do time. Cada um desses jogadores traz qualidades distintas que podem contribuir com o Lakers:

    Jonas Valanciunas: Atualmente no Washington Wizards, é o protótipo do pivô físico desejado por Redick. Suas médias de 12,7 pontos, 7,8 rebotes e 2,5 assistências tornam-no uma opção sólida, especialmente para os playoffs. Contudo, uma troca por ele pode ser mais provável perto do prazo final de trocas, dado o cenário competitivo do mercado.

    Walker Kessler: Com apenas 23 anos, Kessler representa uma solução de longo prazo. Suas médias de 9,2 pontos e 10,7 rebotes o tornam uma peça atrativa, e seu potencial de crescimento é algo que o Lakers pode explorar.

    Robert Williams III: Apesar de sua experiência e presença defensiva, Williams enfrenta o desafio de provar que pode superar os problemas físicos que limitaram sua atuação nas últimas temporadas.

    Embora essas opções sejam interessantes, o Lakers enfrenta um dilema comum: vale a pena sacrificar uma escolha de primeira rodada para adquirir um pivô que, em tese, será reserva? Essa questão, aliada à dificuldade de resolver os problemas de transição defensiva com um pivô, torna a decisão ainda mais complexa.

    Histórico de movimentações e possíveis cenários

    A paciência tem sido uma marca registrada da gestão de Rob Pelinka. Na temporada 2022-23, o Lakers esperou até o último momento para trocar Russell Westbrook, mas o desfecho foi positivo, com a chegada de peças que levaram o time às finais da Conferência Oeste. Dessa vez, o contexto é diferente, mas a lição aprendida é clara: decisões bem pensadas, mesmo que tardias, podem valer a pena.

    A pressão por uma solução imediata não parece ser suficiente para apressar o Lakers. Por enquanto, o time improvisa com formações menores, com Rui Hachimura e LeBron James ocupando a posição de pivô secundário ao lado de Anthony Davis. Essa abordagem, embora funcional a curto prazo, não resolve o problema estrutural identificado por Redick.

    O que esperar do Lakers?

    No momento, o mercado está em estágio inicial e favorece os vendedores, o que dificulta trocas rápidas. O histórico recente do Lakers sugere que Pelinka prefere agir com cautela, esperando que os preços caiam ou que oportunidades melhores apareçam.

    Enquanto isso, a torcida deve manter as expectativas sob controle. A possibilidade de uma troca no curto prazo é real, mas depende de vários fatores: a disposição do Lakers em abrir mão de ativos futuros, a recuperação de jogadores no mercado e a dinâmica do início da temporada.

    Seja como for, a busca por um pivô reforça um ponto importante: o Lakers sabe que ajustes são necessários para competir no mais alto nível. A questão agora é saber se a solução virá antes que seja tarde demais.

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