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    Renato Campos

    15 de Dezembro de 2024 postado por Renato Campos

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    No dia 13 de dezembro, o Lakers enfrentou o Minnesota Timberwolves em uma partida que trouxe mais uma atuação problemática de D’Angelo Russell, algo que vem se repetindo nesta temporada. Russell teve uma atuação apagada, convertendo apenas 2 de 10 arremessos (1 em 7 nas tentativas de três), somando 5 pontos, 4 rebotes e uma única assistência em menos de 20 minutos de quadra.

    Logo nos minutos iniciais, Russell cometeu três faltas em quatro minutos, o que forçou o técnico JJ Redick a mantê-lo no banco durante o restante do primeiro tempo. Quando o armador teve a oportunidade de se redimir no final do jogo, com o Lakers perdendo por sete pontos, ele desperdiçou duas boas chances de converter arremessos de três, além de errar um arremesso completamente livre que poderia ter mudado o ritmo da partida.

    Sem LeBron James em quadra, Russell era esperado para assumir a liderança ofensiva da equipe, mas sua inconsistência se tornou mais uma vez evidente. Essa irregularidade levanta questões sobre o futuro do jogador no elenco e sua utilidade em momentos decisivos, especialmente com o prazo de trocas se aproximando.

    O paradoxo de D’Angelo Russell

    Apesar das críticas, os números mostram uma perspectiva curiosa: o Lakers tem um saldo positivo de +61 pontos com Russell em quadra nesta temporada, uma diferença impressionante de 158 pontos em relação ao desempenho sem ele. Isso significa que, mesmo com performances individuais abaixo do esperado, Russell tem um impacto coletivo que muitas vezes não aparece nas estatísticas mais simples.

    O Lakers, que após 25 jogos possui uma campanha de altos e baixos, registra um saldo negativo de 97 pontos no total da temporada. Ainda assim, a presença de Russell em quadra ajuda a equipe a ser mais eficiente, destacando seu papel como criador de jogadas e facilitador ofensivo, mesmo quando seus arremessos não caem.

    Por que Russell ainda está no Lakers?

    D’Angelo Russell é frequentemente mencionado como uma possível moeda de troca devido ao seu contrato e desempenho inconsistente, especialmente nos playoffs. No entanto, o Lakers enfrenta uma situação complexa: suas habilidades como passador e organizador são cruciais para o sistema de jogo, e encontrar uma substituição que entregue o mesmo impacto coletivo sem comprometer a química da equipe não é tarefa fácil.

    A solução pode não ser a substituição de Russell, mas sim a busca por uma alternativa. Alguém que possa dividir a responsabilidade nos momentos decisivos, reduzindo a dependência de um jogador tão inconsistente. Essa abordagem permitiria ao Lakers preservar o que Russell oferece de positivo, enquanto cobre suas limitações em situações críticas.

    O prazo de trocas se aproxima

    Com o prazo de trocas se aproximando, o Lakers certamente buscará reforços para equilibrar sua rotação e melhorar seu desempenho em momentos decisivos. No entanto, trocar Russell não parece ser a resposta imediata. Seus números mostram que, apesar de suas falhas individuais, ele é uma peça importante para o sucesso coletivo da equipe.

    O ideal para o Lakers seria construir um elenco que aproveite o impacto positivo de Russell enquanto diminui a pressão sobre ele nos jogos mais difíceis. Até lá, o armador continua sendo um ponto de debates entre os torcedores, dividindo opiniões sobre seu verdadeiro valor para o time.

    Com a evolução do time sob o comando de JJ Redick, o destino de D’Angelo Russell será definido pelo equilíbrio entre sua contribuição coletiva e a busca por consistência nos momentos de maior pressão.

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