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    Renato Campos

    02 de Abril de 2025 postado por Renato Campos

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    No sábado, 2 de fevereiro de 2025, por volta das 22h em Los Angeles (madrugada aqui no Brasil), o mundo da NBA parou. O Dallas Mavericks havia acabado de negociar Luka Doncic com o Los Angeles Lakers. O que parecia impensável se tornou realidade: um dos maiores talentos da história recente da liga foi trocado no meio da temporada, para um rival de conferência — e sem aviso prévio.

    O impacto foi tão grande que Shams Charania, repórter da ESPN, foi acusado de ter sua conta hackeada ao divulgar a notícia em tempo real. E não era para menos. Foi a troca mais surpreendente da história da NBA — e, para muitos, talvez de todo o esporte profissional.

    De “mimado” a traído: a jornada de Luka em Dallas, segundo Tim MacMahon

    Luka Doncic Mavs

    A repercussão do negócio continua ecoando semanas depois, especialmente após as declarações do jornalista Tim MacMahon, autor do recém-lançado livro “The Wonder Boy: Luka Doncic and the Quest For Greatness”. Em entrevista ao programa Sitting Courtside, da ClutchPoints, MacMahon não economizou nas palavras:

    “Luka teve seu ego massageado pela organização durante seis anos. E com razão, ele é esse tipo de superestrela. Mas, no meio do sétimo ano, foi apunhalado pelas costas. Simples assim.”

    Segundo o jornalista, a decisão foi tomada às escondidas. Nem Luka, nem seu agente Bill Duffy sabiam de nada. O Mavericks manteve tudo em segredo até o último instante para impedir qualquer tipo de vazamento ou resistência.

    “Ele foi trocado de madrugada, intencionalmente. Foi um choque premeditado”, disse MacMahon.

    Supermax recusado e confiança quebrada

    Luka Doncic

    Luka Doncic era elegível para assinar uma extensão supermax de cinco anos no valor de até US$ 345 milhões. Mas os sinais de que o Mavs estava hesitante começaram a surgir. A diretoria, liderada por Nico Harrison, passou a duvidar da durabilidade e comprometimento físico de Doncic — e convenceu Patrick Dumont, novo dono majoritário da franquia, de que o contrato seria um mau investimento.

    “Foi uma virada crucial. Mark Cuban vendeu a maior parte da franquia e, com isso, perdeu voz ativa. E Harrison teve liberdade para agir.”

    Segundo MacMahon, não há quase ninguém na NBA que concorde com essa avaliação. E o Mavericks acabou rompendo com a figura que deveria ser a próxima lenda da franquia, sucessor natural de Dirk Nowitzki.

    A palavra que ficou no ar: lealdade

    Torcedor Mavs

    O que mais dói para os fãs de Dallas é o contraste entre o que representou Dirk Nowitzki — ícone de lealdade por 21 anos na franquia — e a saída abrupta de Luka.

    “Reportei sobre falhas do Luka, sua condição física e até atitudes imaturas. Mas a única coisa que ninguém podia falar era que ele não era leal”, afirmou MacMahon.

    O símbolo do Mavs, a estátua de Dirk em frente à arena, carrega a frase “Loyalty Never Fades Away” (“A lealdade nunca desaparece”). Mas essa lealdade, pelo visto, não foi correspondida por quem tomou a decisão de trocá-lo.


    Agora no Lakers, Luka Doncic tenta escrever um novo capítulo da sua carreira — ao lado de LeBron James e com chances reais de título. A torcida de Dallas, por outro lado, vive entre a frustração e a descrença.

    A NBA talvez nunca mais seja a mesma depois dessa noite.

    Segue o jogo...

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