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    Renato Campos

    18 de Abril de 2025 postado por Renato Campos

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    Pela primeira vez desde a temporada do título em 2020, o Lakers chega aos playoffs da NBA com aspirações reais de conquistar o troféu Larry O’Brien. A equipe já teve boas campanhas recentes, como em 2023, quando alcançou as finais do Oeste, mas naquela ocasião, a sensação era de que o time vivia mais um momento pontual do que um projeto sólido.

    Agora, o cenário é outro. A chegada de Luka Doncic mudou a identidade da equipe e estabeleceu uma nova hierarquia. O astro esloveno assumiu o comando técnico da equipe, aliviando a carga sobre LeBron James, que aos 40 anos ainda entrega alto rendimento, mas se beneficia de ter um parceiro capaz de liderar o ataque noite após noite.

    Além disso, Austin Reaves encontrou espaço para brilhar em um papel mais definido, atuando em alto nível durante a temporada regular e flertando com uma vaga no All-Star Game. O trio Doncic-LeBron-Reaves representa a espinha dorsal de uma equipe que, apesar de algumas lacunas no elenco, inspira confiança pelo talento e pela química construída.

    Luka Doncic acredita que o título é possível

    Sempre direto e competitivo, Doncic não esconde a confiança no que este grupo pode alcançar. Em entrevista coletiva recente, ele foi claro ao falar sobre o potencial do time:

    "Acho que temos um ótimo time. Temos caras que estão dispostos a ir para a guerra. Todo mundo está unido, a química está lá em cima. Então, com certeza, acho que temos chance."

    E ele fala com propriedade. Doncic já levou um elenco limitado do Dallas Mavericks às finais do Oeste em 2022 e à grande final da NBA em 2024. Sua capacidade de elevar o nível do time, mesmo com recursos restritos, é bem documentada. Agora, com mais talento ao seu redor, e com LeBron ao seu lado, o projeto ganha outra dimensão.

    Ainda há lacunas, mas também muito a se aproveitar

    É verdade que o elenco não é perfeito. O setor de garrafão é limitado: Jaxson Hayes é o único pivô tradicional da rotação, e Maxi Kleber ainda se recupera de lesão. A profundidade no backcourt também não é das maiores. No entanto, o Lakers compensou essas carências com uma das formações mais eficientes da liga, usando Dorian Finney-Smith e Rui Hachimura como alas-pivôs móveis que permitem um estilo de jogo mais espaçado e versátil.

    A chamada “death lineup” com Doncic, LeBron, Reaves, Rui e Finney-Smith teve um net rating de +18.6 nos minutos em que esteve junta durante a temporada, um número que rivaliza com as melhores formações da NBA.

    Se há um ano para sonhar, é este

    O título não será fácil. O Oeste está carregado de candidatos, e adversários como Minnesota Timberwolves, Denver Nuggets e Oklahoma City Thunder oferecem obstáculos físicos e táticos. Mas, pela primeira vez em quatro anos, o Lakers entra na pós-temporada como um dos times que realmente pode chegar lá.

    A combinação de um LeBron mais leve, um Luka mais maduro e um elenco que encontrou identidade no momento certo faz com que 2025 possa ser mais do que promissor, pode ser histórico.

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