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    Renato Campos

    17 de Abril de 2025 postado por Renato Campos

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    Todo grande time que sonha com o título da NBA precisa de uma formação decisiva. Um quinteto que seja mais do que funcional, que imponha respeito, ritmo e versatilidade. No caso do Lakers de 2025, essa formação já tem nome, identidade e números para justificar o hype: a death lineup sem pivô de origem, com LeBron James, Luka Doncic, Austin Reaves, Rui Hachimura e Dorian Finney-Smith.

    A crise que nunca se concretizou

    Desde que a troca por Mark Williams foi cancelada antes da trade deadline, o temor era claro: o Lakers ficaria exposto no garrafão, tendo Jaxson Hayes como única referência de ofício na posição 5. Mas JJ Redick e sua comissão optaram por uma abordagem ousada: em vez de forçar encaixes com Hayes, apostaram em uma rotação móvel, técnica e intensa, com cinco jogadores versáteis e nenhum pivô fixo.

    E a aposta deu certo.

    Os números que comprovam o impacto

    Segundo dados da NBA.com, o quinteto formado por Doncic-Reaves-Finney-Smith-LeBron-Hachimura atuou junto por 108 minutos durante 13 jogos da temporada regular. O impacto foi imediato e incontestável:

    Net rating: +18.6

    Offensive rating: 124.9

    Defensive rating: 106.3

    Isso significa que, com essa formação, o Lakers dominou os dois lados da quadra e com sobras. O ataque flui com espaçamento total, já que todos os cinco conseguem arremessar de fora ou criar jogadas. E, ao contrário do que muitos esperavam, a defesa do garrafão não apenas segurou o tranco como superou os adversários.

    Enquanto essa formação esteve em quadra, o Lakers sofreu apenas 8.0 pontos no garrafão por jogo e marcou 10.9 pontos na mesma área. A presença física e a leitura de jogo de LeBron, Rui e Finney-Smith compensaram a ausência de um grandalhão na área pintada. A troca de marcações acontece naturalmente e o time raramente se vê em desvantagem.

    A comparação com a formação tradicional

    O quinteto com Jaxson Hayes ao lado de Luka, LeBron, Reaves e Rui, geralmente o time titular, também teve desempenho positivo, mas bem mais modesto:

    Offensive rating: 112.3

    Defensive rating: 111.4

    Net rating: +1.0

    Ou seja, com Hayes, o time fica apenas ligeiramente acima da média. Sem ele, o Lakers vira uma máquina de produzir pontos e sufocar adversários. Não por acaso, esse tem sido o quinteto preferido de Redick nos minutos finais de jogos apertados.

    A fórmula para o titulo do Lakers

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    Com o início dos playoffs, não há mais espaço para testes. E se os números dizem algo, é que a formação com LeBron, Luka, Reaves, Hachimura e Finney-Smith precisa ser o plano A do Lakers nos momentos decisivos. Ela oferece ataque, defesa, inteligência, mobilidade e, talvez o mais importante, confiança coletiva.

    JJ Redick tem sido elogiado por sua adaptação rápida como treinador. Apostar de forma consistente em sua death lineup pode ser a jogada que levará o Lakers a sonhar, de verdade, com o 18º título da franquia.

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