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    Renato Campos

    17 de Outubro de 2025 postado por Renato Campos

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    O clima em Los Angeles está longe de empolgar. Depois de uma pré-temporada fraca e uma série de incertezas envolvendo LeBron James, o Lakers está prestes a começar temporada 2025-26 em meio a dúvidas, críticas e desconfiança. O discurso otimista que acompanhou a chegada de Luka Doncic já não é mais tão empolgado, e o time de JJ Redick tenta encontrar respostas para um elenco que ainda não tem identidade.

    Um Oeste cada vez mais competitivo

    O Oeste virou um campo de guerra. Enquanto equipes como Oklahoma City Thunder, Denver Nuggets, Minnesota Timberwolves e Golden State Warriors continuam evoluindo, o Lakers parece preso no tempo. Sem profundidade e com lacunas gritantes na defesa, o time tem mostrado sinais de que a briga será, novamente, pela zona do play-in. Até mesmo franquias em ascensão, como Houston Rockets e San Antonio Spurs, parecem mais organizadas e com projetos mais coerentes.

    A ilusão do “Luka magro”

    Luka Doncic e o técnico JJ Redick.

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    A boa forma física de Doncic, celebrada pela mídia após sua aparição na Men’s Health, virou apenas uma distração para os reais problemas do elenco. A equipe tem dificuldade em espaçar a quadra, depende demais da criação individual de seus astros e sofre com falhas básicas de cobertura defensiva. O resultado foi um início de 1-4 na pré-temporada — desempenho que expôs a fragilidade estrutural do projeto, mesmo ainda que muito no início.

    Lesões, incerteza e desgaste interno

    As lesões voltaram a assombrar o time. LeBron James está fora desde 9 de outubro com uma lesão no nervo ciático, e a previsão de retorno foi adiada para meados de novembro. Sem ele, o Lakers perde não apenas produção, mas liderança e identidade. O técnico JJ Redick tenta manter o discurso de resiliência — “Essas são as cartas que recebemos” —, mas sabe que a realidade é dura: a equipe depende de um jogador de 40 anos para se manter competitiva.

    O dilema LeBron e o futuro em Los Angeles

    LeBron James no banco do Lakers

    O empresário Rich Paul foi direto ao ponto: LeBron ainda quer competir por títulos, mas entende que o Lakers está construindo para o futuro. A questão é se esse futuro o inclui. A franquia parece relutante em sacrificar ativos jovens por ganhos imediatos, o que pode criar um atrito natural com um astro que completará 41 anos em dezembro e será agente livre no próximo verão. Enquanto isso, Doncic se consolida como o novo rosto da franquia, mas sua trajetória ainda não se alinha com a de James.

    Um novo comando e uma velha incerteza

    A venda do time por US$ 10 bilhões para Mark Walter, da Guggenheim Partners, marcou o fim de uma era sob a família Buss. Jeanie Buss segue no comando por enquanto, mas as mudanças de bastidor indicam que uma nova direção está sendo traçada. O problema é que, dentro de quadra, o Lakers ainda parece perdido, um gigante tentando entender se o futuro já chegou ou se o passado ainda manda no vestiário.

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