16 de Outubro de 2025 postado por Antonio Collar
Com apenas mais um compromisso pela pré-temporada da NBA, os Lakers chegam à reta final da preparação para o primeiro ano de Luka Doncic na franquia. Um começo de temporada que será marcado também pela ausência de LeBron James, fora até parte de novembro, tratando de uma lesão.
O elenco chega fortalecido em alguns aspectos, mas também com desafios claros a enfrentar. As lesões continuam preocupando, especialmente, como no já mencionado caso do camisa 23. Mesmo assim, há otimismo em Los Angeles de que a força ofensiva presente no elenco e de que a manutenção do trabalho de JJ Redick possam compensar as ausências iniciais.
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Os números do Lakers na linha dos 3 pontos
Há pelo menos uma década, a bola de três pontos tornou-se um fundamento quase que indispensável no sucesso de uma equipe na NBA. São poucos os times campeões nos últimos 10 anos que não tinham bom volume ou bom aproveitamento do perímetro - entre eles, o Lakers de 2020. Neste quesito, os Lakers não chegam a preocupar como em algumas temporadas recentes, mas também não devem aparecer entre os melhores colocados chutando de fora.
Na temporada passada, o time de JJ Redick ficou exatamente no meio tabela termos de produção do perímetro. Foram 13.3 bolas de três por jogo, a 15ª marca da NBA, desempenho razoável, mas ainda distante dos times que mais arremessam de longe na liga. O Boston Celtics liderou com 17.8 acertos por noite.
Em aproveitamento, o time também ocupou uma zona intermediária: 36.6% de acerto, o 14º melhor índice entre as 30 franquias, apenas dois pontos percentuais abaixo do líder Milwaukee Bucks (38.7%).
Esses números ajudam a entender o cenário: o Lakers não é uma equipe que vive ou morre pelo arremesso de três, mas também não deixa de ser perigosa nas noites em que a bola está caindo. A presença de Luka Doncic, que converteu 3.6 triplos por partida com 37.9% de aproveitamento, elevou o nível de ameaça do time no perímetro. Austin Reaves (2.7 e 37.7%) e LeBron James (2.1 e 37.6%) completaram o trio mais confiável nesse quesito.
Uma perda sentida será a de Dorian Finney-Smith, atualmente no Houston Rockets, o quarto principal arremessador do time e dono do segundo melhor aproveitamento (39.8%). Por outro lado, os Lakers mantiveram o jogador mais eficiente da última temporada: Rui Hachimura, que registrou 41.3% de acerto e 1.7 triplos por jogo.
Para preencher a lacuna deixada por Finney-Smith, o time aposta em Marcus Smart, que chega após uma passagem dividida entre Memphis e Washington no ano passado. Embora seu aproveitamento de 34.8% e 1.4 acertos por jogo não representem um salto expressivo, o veterano traz experiência, liderança e consistência defensiva, além de ser capaz de contribuir como um arremessador de apoio em situações pontuais.
O resultado é um Lakers equilibrado, mas que ainda busca dar o próximo passo. Com um elenco versátil e múltiplas fontes de criação este ano, a equipe tem ferramentas para aumentar o volume e a precisão dos arremessos longos, especialmente se jogadores como Gabe Vincent e Dalton Knecht conseguirem encontrar seu melhor jogo em 2026.