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    Renato Campos

    19 de Fevereiro de 2025 postado por Renato Campos

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    A troca entre Lakers e Charlotte Hornets, que enviaria o jovem pivô Mark Williams para a Califórnia e o calouro Dalton Knecht para Charlotte, parecia estar definida. No entanto, antes mesmo de ser oficializada, o Lakers decidiu cancelar o acordo. O motivo? Questões médicas.

    Vamos entender o que levou a franquia a desistir de uma negociação que, inicialmente, parecia promissora.

    A confiança inicial do Lakers

    Desde o início, a diretoria do Lakers, incluindo o vice-presidente de operações de basquete, Rob Pelinka, e o técnico JJ Redick, demonstrava otimismo com a chegada de Mark Williams. Apesar do histórico de lesões do jogador, a avaliação médica inicial da franquia indicava que a troca poderia seguir adiante.

    No entanto, conforme mais informações médicas foram analisadas, a postura do time mudou drasticamente, levando à anulação do negócio.

    Como funciona a avaliação médica em trocas da NBA?

    Sempre que uma troca é realizada na NBA, as equipes envolvidas trocam relatórios médicos detalhados sobre os jogadores. Isso inclui informações sobre lesões passadas, reabilitações e qualquer outro fator que possa afetar o desempenho futuro do atleta.

    No caso de Williams, o Lakers analisou os dados fornecidos pelo Hornets, levando em consideração seu histórico de problemas físicos, algo preocupante para um jogador ainda em estágio inicial de carreira.

    A segunda e última etapa da avaliação médica, porém, é um exame presencial. Nessa fase, os médicos da equipe realizam testes específicos para avaliar a condição física do jogador em tempo real. Foi aí que o alerta vermelho surgiu para o Lakers.

    O que deu errado nos exames de Williams?

    Os detalhes exatos nunca são divulgados publicamente, mas o jornalista Shams Charania, da ESPN, informou que o problema não estava relacionado às costas do pivô. Isso abre margem para especulações de que a preocupação do departamento médico do Lakers pode ter envolvido desgaste articular ou problemas em tendões — possivelmente no pé, onde Williams perdeu diversos jogos na última temporada.

    Essa divergência de avaliação entre os médicos do Lakers e do Hornets também revela um aspecto interessante: a medicina esportiva não é uma ciência exata. Médicos diferentes podem interpretar os riscos de maneiras distintas. O que para a equipe médica do Hornets parecia um problema gerenciável, para os médicos do Lakers representava uma ameaça significativa à longevidade do jogador na NBA.

    A decisão final do Lakers

    Com base nesses exames, os Lakers decidiram que não valia a pena arriscar. A franquia busca um pivô que possa contribuir de forma consistente e a longo prazo, especialmente em playoffs. A incerteza em torno da condição física de Williams tornou a troca um risco grande demais para ser assumido.

    Isso reforça a importância do processo de avaliação médica nas trocas da NBA. Embora os relatórios iniciais possam indicar que tudo está sob controle, apenas os exames presenciais podem garantir a real condição do jogador.

    Um encontro nada confortável pela frente

    Para tornar a situação ainda mais interessante, o Lakers enfrenta o Hornets nesta quarta-feira. O jogo pode até ser apenas mais uma partida da temporada regular, mas para Williams e os envolvidos na negociação frustrada, o clima deve ser, no mínimo, curioso — e possivelmente desconfortável.

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