14 de Março de 2025 postado por Renato Campos
Se há algo que um pivô na NBA precisa fazer, é ao menos impactar o jogo em alguma área: defesa, rebotes ou pontuação. Mas, concordando com a simples análise de Reggie Miller, Alex Len falha miseravelmente em todas elas.
"Alex Len não está marcando ninguém, não está pontuando, não está pegando rebotes. Vá com uma formação mais baixa se você for o Lakers", disse o ex-jogador e comentarista durante uma transmissão. E ele está absolutamente certo.
Reggie Miller:
— Hoop Central (@TheHoopCentral) March 14, 2025
“(Alex) Len, he’s not guarding anyone, he’s not scoring, he’s not rebounding. Go small.”
pic.twitter.com/IZD0VKSEph
Len, que já passou por diversas equipes sem nunca se firmar como um jogador relevante, continua a exibir os mesmos problemas que o tornaram um pivô descartável na liga. Sua presença em quadra não impõe respeito. Ele não protege o aro, não consegue ser um fator ofensivo e, para um jogador de 2,13m, sua incapacidade de dominar os rebotes é simplesmente constrangedora.
Um corpo gigante, uma presença minúscula
A NBA evoluiu para uma liga onde pivôs precisam ser multifuncionais. Eles precisam espaçar a quadra ou dominar o garrafão. Len não faz nenhuma das duas coisas. Em um time como o Lakers, que precisa de impacto imediato dos seus jogadores de garrafão, Len se torna um peso morto.
Se você tem um jogador em quadra que não defende, não pontua e não pega rebotes, qual a justificativa para sua permanência no jogo? Len parece estar apenas existindo em quadra, enquanto o Lakers vê o adversário atropelar sem nenhuma resistência por parte do seu “pivô”.
Alternativas melhores? Qualquer uma
A solução é óbvia: vá com uma formação mais baixa. Se Len está em quadra apenas para preencher espaço, o Lakers faria melhor apostando em um small ball, aumentando a mobilidade e forçando o adversário a se ajustar. O time não pode se dar ao luxo de carregar um jogador que não faz o mínimo esperado para sua posição.
A realidade é dura, mas necessária: Alex Len não tem mais espaço na rotação. Se o Lakers quiser competir de verdade, precisa buscar alternativas melhores. E, francamente, qualquer alternativa já seria um avanço.