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    Renato Campos

    02 de Maio de 2025 postado por Renato Campos

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    A eliminação precoce do Lakers nos playoffs serviu como confirmação daquilo que já parecia evidente ao longo da temporada: o time é talentoso, mas desequilibrado. E o setor mais exposto de todos foi o garrafão. Com a saída de Anthony Davis em fevereiro, a rotação de pivôs ficou praticamente inexistente e o resultado disso foi um colapso físico diante do Minnesota Timberwolves.

    Na manhã seguinte à eliminação, o gerente geral Rob Pelinka foi direto ao ponto: o Lakers precisa de um pivô de impacto. E rápido.

    “Construindo um avião no ar”

    Em coletiva pós-temporada, Pelinka comparou o desafio de montar o elenco após a troca de Davis por Doncic com a engenharia em pleno voo:

    “Quando você faz uma troca sísmica no meio da temporada, é como tentar construir um avião no céu. Agora temos a chance de pousar esse avião, colocá-lo no hangar e ver quais peças precisam ser trocadas. E uma delas, sem dúvida, é o pivô,” explicou o executivo.

    Pelinka admitiu que a troca por Doncic, embora tenha elevado o teto do time, gerou um desequilíbrio imediato. A perda do único protetor de aro confiável do elenco deixou o time vulnerável, algo que ficou ainda mais claro nos playoffs.

    Tentativas frustradas e falta de opções

    Após a troca de Davis, o Lakers tentou resolver o problema rapidamente. Chegou a fechar um acordo com o Charlotte Hornets por Mark Williams, jovem pivô promissor, que envolveria Dalton Knecht, Cam Reddish, uma escolha de primeira rodada em 2031 e troca de escolhas em 2030. No entanto, Williams foi reprovado nos exames médicos e o negócio foi desfeito.

    Com isso, o time teve que se contentar com Jaxson Hayes como seu único pivô ativo. Os outros dois jogadores da posição, Christian Koloko e Trey Jemison III, estavam com contratos two-way e, por isso, foram inelegíveis para os playoffs.

    O resultado? O Lakers terminou a série contra o Timberwolves com apenas um jogador acima de 2,06m (Hayes) em sua rotação. LeBron James, aos 40 anos, foi o segundo mais alto, com 2,03m. Do outro lado, Rudy Gobert fez a festa no garrafão com 27 pontos e 24 rebotes no Jogo 5, e a vantagem de rebotes foi decisiva: 54 a 27 para Minnesota.

    O pivô ideal para jogar com Doncic

    Pelinka também afirmou que o novo pivô não precisa seguir um molde específico, mas deixou claro quais características são desejadas:

    “Seria ótimo ter um pivô que fosse ameaça no pick-and-roll, um alvo para ponte aérea, e que também conseguisse proteger o aro defensivamente,” explicou. “Mas há vários tipos de pivôs que podem ser eficazes — incluindo os que espacem a quadra. Vamos avaliar todos os perfis.”

    Pelinka revelou ainda que já discutiu com Doncic o encaixe ideal, e que o armador se deu bem ao longo da carreira com pivôs que movem bem e finalizadores verticais. Em outras palavras: o Lakers vai buscar alguém capaz de jogar o pick-and-roll de forma explosiva e defender com solidez, dois elementos que fizeram falta na série contra Minnesota.

    Um reforço que não pode mais esperar

    A crítica à ausência de um pivô não é nova. Nos últimos anos de Anthony Davis no time, a falta de um reserva à altura já era apontada como um dos pontos frágeis do elenco. Com sua saída, essa carência virou um buraco estrutural.

    A offseason de 2025 será a oportunidade para o Lakers corrigir esse desequilíbrio. Nomes como Jonas Valanciunas, Isaiah Hartenstein, Clint Capela ou mesmo jogadores com contrato em declínio como Steven Adams e Jakob Poeltl podem estar no radar.

    Independentemente do nome, uma coisa é certa: o Lakers não pode entrar em mais uma temporada confiando apenas em improvisações no garrafão.

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