17 de Setembro de 2025 postado por Renato Campos
Após conquistar o título da NBA com o Toronto Raptors em 2019, Kawhi Leonard se tornou agente livre irrestrito. Sua decisão gerou uma disputa acirrada entre Raptors, Los Angeles Lakers e LA Clippers. Como todos sabem, Leonard acabou assinando com o Clippers, após a franquia concordar em trocar Shai Gilgeous-Alexander pelo OKC Thunder para adquirir Paul George, um pedido direto do astro.
As exigências polêmicas
Faça parte do nosso grupo no Telegram
De acordo com reportagem recente de Baxter Holmes, da ESPN, o pedido para trazer George não foi o único feito por Leonard e seu tio, Dennis Robertson, durante a free agency. O estafe do jogador teria solicitado benefícios que iam muito além do permitido pelo acordo coletivo da liga (CBA).
Entre as exigências estavam participação acionária na franquia, acesso a jato particular, uma casa e dinheiro garantido em patrocínios fora das quadras. Segundo fontes, essas mesmas condições foram apresentadas a Lakers e Raptors, que se recusaram e registraram queixas junto à NBA.
"Eram os mesmos pedidos que, segundo o The Athletic, Robertson fez ao Lakers e ao Raptors... Esses pedidos verbais extrapolavam os limites do acordo coletivo da liga e, embora os Clippers não tenham dito sim a eles, disseram sim a outros, de acordo com uma fonte com conhecimento das negociações."
A resposta das franquias
Enquanto Raptors e Lakers manifestaram frustração com os pedidos, o Clippers teria aceitado algumas das demandas, mesmo sem atender às mais ilegais. O resultado, ao longo dos anos, acabou trazendo mais problemas do que soluções para a franquia angelina, que lida até hoje com questionamentos sobre a condução daquela negociação.
Contexto e repercussão
Embora não seja informação inédita, Sam Amick, do The Athletic, já havia relatado exigências semelhantes em 2019, o tema voltou à tona em razão da investigação atual da NBA sobre o contrato de Leonard com a empresa Aspiration. O episódio reforça as críticas sobre como os Clippers lidaram com a chegada de Leonard e os limites éticos da free agency.




